Texto por Colaborador: Redação 14/02/2021 - 19:54

No dia em que celebrou 338 partidas no comando colorado  – somando todas as suas passagens pelo clube –, Abel Braga destacou a entrega do time dentro de campo na vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, no São Januário, garantindo uma entrega até a última gota de suor nas duas partidas restantes no campeonato (Fla e Corinthians). Ultrapassando Teté como o técnico que mais partidas esteve à frente do Clube do Povo, o comandante minimizou polêmicas com a arbitragem e disse que não fará pressão sobre escolhidos para apitar partida do próximo domingo. Confira suas declarações pós-jogo:

ENTREVISTA

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Recordo na casamata vermelha: "Era um dia especial para mim. Vocês falam tanto do velho. 338 jogos, num clube gigante. Imagina o que isso representou para mim. Estou com a bola do jogo, vai ser autografada quando tiver uma caneta apropriada. Não queria que nós perdêssemos um jogo desses".

Domingo de final, no Maracanã: "Eu sei que no domingo agora, só pode o campeonato acabar se for para nós. E dependendo do resultado que acontecer, vamos levar para o último jogo. Vamos fazer nossa partida. (O Vasco) Não tiveram nenhuma chance. Porque aquela chance que seria, a defesa do Lomba foi fantástica. Mas o Cano estava impedido. É uma equipe que sabe marcar, sabe sair. Está com confiança alta. São 180 minutos. Vamos lutar por cada minuto desses". 

"Eu tenho que me preocupar com o grande adversário que está do lado de lá. Grandes jogadores, jogadores de nível incrível. E trabalhar. O jogo pode ser decidido por nós. Complicado? Óbvio, mas ninguém vai ter temor (...) O que vai ser especial é poder abraçar todos aqueles jogadores que trabalharam comigo. Só deixei amigos. O que é especial, pra mim, é que uma vitória coloca esse clube, depois de 41 anos, como campeão brasileiro".

Arbitragem contra o Vasco: "É muito difícil apitar numa situação dessas. Nós precisando vencer, o adversário não podendo perder. Uma pressão surreal. Eu não lamento ausência. Não achei justo porque vi nas imagens, desculpando o árbitro, porque é muita pressão de ambos os lados. O pior disso tudo é que ele (Cuesta) pegou o terceiro amarelo em um lance que não aconteceu".

Sobre a possibilidade de escalar Rodinei contra o Flamengo: "O Rodinei, pelo campeonato, com certeza, pode ter coisa muito boa pra ele na frente. Por que não uma Seleção? Ele tá em um momento extraordinário. Mas tem um contrato, uma multa. Vamos ver".

Liderança de Dourado: "O Dourado era, tirando os gringos, o atleta mais ligado ao D'Ale. Ele é muito tranquilo. Por essa forma de lidar com os colegas, ele é muito querido. Por isso, a faixa de capitão. Pena esse tempo que ele ficou parado".

Temor pela arbitragem contra o Mengo: "Eu não tenho medo de nada. Os árbitros são humanos. Acontecem erros como acontecem com jogadores, com treinadores".




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