A Libertadores e La Bombonera são uma combinação única. São poucos os estádios em que se vive a Copa como no estádio xeneize. Pelo seu espírito, pela sua mística, pela sua magia, mas também pela forma como os seus fãs o vivenciam, mesmo agora que não podem comparecer para lhe dar aquele efeito único, pode ser capaz de intimidar o rival mais temível. Por isso, um dia após a partida contra o Inter, o estádio passou a se vestir de Copa.
Mais uma vez, tal como aconteceu com o Newell's, o espírito maradoniano estará presente com várias bandeiras em homenagem ao ex-camisa 10, um dos grandes ídolos da história do clube. O "Diego Eterno" continuará a estar em cima das tribunas, mas também outras bandeiras em homenagem à sua figura gigantesca. E para sua dolorosa partida. Aquele que até simboliza o sentimento de todos os argentinos: "O povo não esquece quem o fez feliz. Obrigado Diego."
Além disso, em conjunto com o tradicional “Jogador nº 12 presente”, estará exposta uma tradicional bandeira gigante, mas diferente dos últimos jogos. Neste caso, aquele que mostra precisamente todos os troféus da taça que o Boca conquistou. “A história continua ... E é escrita por aqueles que ganham”, diz.
Não há dúvida de que a Bombonera sem seu público perde aquela essência que a diferencia de todos os estádios do mundo. O técnico Russo já o disse nestas horas: uma das coisas que mais lamenta o treinador é que não há torcedores a um nível geral e nestes jogos da copa em particular. Por isso, são jogos diferentes. Embora sua marca, seu respeito, seu significado para o jogador do Boca e também para o jogador rival, permaneça.
“A localidade sempre influencia, essa é uma Copa atípica. Em Porto Alegre vivemos outro cenário, as equipes argentina e brasileira são aquelas que vivenciam a localidade de uma forma diferente. É preciso saber que depende de nós e agora mais do que nunca. O público de novo, mas não para este jogo, todos nós precisamos. Para que a vida seja mais normal, mais real. Tomara que as pessoas possam voltar aos campos, mais pela vida do argentino que se preocupa muito com o futebol ” , foi o reflexo de Miguel, que já tem o time definido para enfrentar os gaúchos.
Nesse sentido, Patrick se referiu ao que La Bombonera significa sem espectadores. E entendeu isso como uma vantagem: “Com a torcida não é a mesma coisa, pra quem está no campo, sabe essa sensação: sem torcida fica diferente. É uma grande oportunidade, mas com torcida ou sem temos que tratar de dar o nosso melhor ", disse.
O Inter, sob seu ponto de vista, tentará repetir o feito de 2008, quando bateu os argentinos em sua cancha com mais de 4 mil colorados presentes. Quanto maior o rival, maior o feito.
Fonte: Olé23/11
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