O Internacional voltou a vencer no Campeonato Brasileiro após um período difícil, e um dos nomes que se destacou nesse retorno foi Bruno Tabata. O atacante chegou ao SCI em um momento de recuperação e tem sido parte importante dessa fase positiva.
Em cinco jogos com a camisa alvirrubra, Tabata contribuiu com três vitórias e apenas uma derrota. Além de marcar um gol logo na sua estreia, contra o Juventude, também distribuiu duas assistências, mostrando seu impacto imediato no Cluibe do Povo.
Dentro do Beira-Rio, o atacante encontrou uma boa conexão com o técnico Roger Machado. O camisa 17 fez questão de enaltecer o trabalho do treinador, destacando sua importância no bom momento do time e adaptação ao Beira-Rio. Em entrevista ao repórter Gustavo Berton, da ESPN Brasil, o jogador ainda explicou os motivos de sua passagem discreta com a camisa do Palmeiras. Confira os principais trechos:
"Cheguei em um momento conturbado no Inter. Pós-enchente, o clube não estava conseguindo buscar os resultados. Claro que gera pressão. Sinto que estou aqui há bastante tempo, por tudo que envolve esse início bom. O clube também conseguindo melhorar os resultados em campo. Estou muito feliz com esse início no Inter. As pessoas me acolheram muito bem (...) É muito fácil quando o treinador entende as características do jogador. E eu sinto que o Roger e a comissão toda entendem muito. Isso tudo facilitou, e eu pude dar uma resposta positiva. Tem tudo para que a gente possa seguir melhorando, continuar nessa pegada".
"A gente sente conforto com a forma de trabalhar do Roger. Eu não tinha trabalhado com ele ainda, mas já sabia que era um grande treinador. A gente entende o motivo de todos respeitarem e gostarem tanto dele. Todo mundo abraça muito. Ele taticamente sabe muito. Ele dá boas instruções sobre cada oponente. A gente melhorou bastante (...) Sinto que todo mundo entendeu a ideia dele. É um fator bom. Quando grupo e treinador estão alinhados dentro de campo, tanto nas vitórias quanto nas derrotas, a gente sabe o que tem que fazer. Futebol é sequência e confiança, e o Roger tem conseguido dar isso para a gente".
"A gente entende que o futebol, para o torcedor, é paixão. Mas tem muita coisa no futebol que a gente não consegue entender. O futebol é confiança, sequência, onde o cara se encaixa melhor. Eu não vou ser o último nem o primeiro jogador que vai para um clube e não consegue ir bem. Isso não faz de mim melhor ou pior jogador (...) Quando cheguei ao Palmeiras era um momento diferente desse de agora no Inter. Eu acredito que o Inter precisava muito mais de mim do que o Palmeiras precisava naquele momento. É uma coisa que eu entendo hoje. Encarei com naturalidade. Infelizmente não tive sequência”.
“No Palmeiras, eu joguei 12 partidas como titular em um ano. É pouco. No Inter, tenho tido sequência, tenho mostrando o meu futebol. A gente tem que continuar mantendo o trabalho e evoluindo. Me sinto feliz aqui. Quando teve a enchente, ajudou o clube a se unir e se juntar. Estou feliz com isso. E esperançoso", finalizou.