Texto por Colaborador: Redação 06/01/2024 - 17:00

Com a transferência de Johnny para o Betis, Gustavo Campanharo, vê uma oportunidade para disputar a posição, revelando seu desejo em conversa com o ge durante as férias. Após enfrentar lesões e cair na hierarquia sob o comando de Eduardo Coudet, o jogador espera mais chances em 2024 e vê o clube pronto para conquistar títulos em 2024. Campanharo acredita ter deixado uma boa impressão no fim do Brasileirão e projeta lutar pela vaga no meio-campo após a saída de Johnny. Confira os principais trechos.

DECLARAÇÕES:

Como avalia a temporada? "Foi de extrema felicidade. Voltei ao Brasil, ao Inter, o clube que eu sempre amei. Vinha de uma temporada bem desgastante. Logo no início, fiz bons jogos quando tive oportunidades com o Mano. Com o passar do tempo eu senti um pouco o desgaste. Um ano sem descanso. Tive algumas lesões que dificultaram um pouquinho. Depois, com a chegada do Coudet, tive algumas oportunidades um pouco fora de posição também. Não consegui render o que esperava.

Perdi um pouco de espaço, mas continuei trabalhando para que, quando pudesse ter oportunidade novamente, eu estivesse pronto. No final do campeonato, tive duas oportunidades que para mim foram muito importantes. Precisava mostrar que ele (Coudet) podia contar comigo. Acredito que fiz bons jogos jogando na minha função."

O desempenho demonstrado nestas partidas o credencia a lutar pela posição após a saída de Johnny? "Acredito que posso brigar nessa função. É a que mais gosto de jogar. De novo, todas as vezes ali no meu início com o Mano e nestas últimas atuações deixaram um gostinho que eu poderia ajudar de alguma forma. Estou pronto para o que for decidido. Quero brigar para buscar meu espaço e mostrar um melhor futebol."

Qual a explicação pela temporada ter ficado abaixo das expectativas? "Oscilamos muito. Tinham jogos que fazíamos muito bons e outros caíamos bastante. Acredito que durante todo o ano foi dessa forma. Com o Mano houve momentos em que começávamos muito bem, mas caíamos no segundo tempo. Não sei se era a parte física ou outros fatores, mas, em razão desta oscilação, não tivemos uma sequência de bons jogos. Com a chegada do Coudet, acredito que conseguimos minimizar.

Prova disso é que evoluímos muito na Libertadores. Chegamos à semifinal e tínhamos totais condições de chegar à final. Claro que em algum jogo poderíamos ter dado um pouco mais, mas acredito que no próximo ano, minimizando isso e mantendo a consistência, poderemos chegar a conquistas grandes."

A queda ao Fluminense ainda machuca? "Esta dor permanecerá por muito tempo porque estava bem na nossa mão chegar à final. Fomos superiores nos dois jogos, mas ficamos fora. Foi bem doloroso. Ficamos com o gostinho que poderíamos estar lá, mas há outro lado. Sabemos que temos uma equipe muito qualificada e no próximo ano, podemos alcançar lugares muito bons."

Até pela relação que você tem com o Inter incomoda mais este longo período sem títulos do clube? "Cresci vendo o Inter ser campeão. Existe o peso de todo o clube grande quando não conquista títulos. O tempo vai passando e se criando um clima, mas acredito que o clube esteja no caminho certo. A gestão também. O que fizemos nos deixou perto da conquista da Libertadores. Com muito trabalho e muito foco, podemos conseguir."

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