Texto por Colaborador: Redação 28/09/2020 - 16:24

Em meio à polêmica dos protocolos de segurança contra contaminação por Covid-19, CBF e clubes da elite do Brasileirão acertaram que continuarão em contato com autoridades locais (prefeitos e governadores) para o retorno do público aos estádios em curto prazo. A ideia, segundo o Blog do Marcel Rizzo, do UOL, seria tentar voltar entre o final de semana de 7 e 8 de novembro, quando inicia o 2º turno. A cada 15 dias CBF e clubes analisarão o cenário e o sucesso na conversa com os governantes.

Os clubes também concordaram que é justo que metade do campeonato seja disputado com portões fechados e a outra com parte dos assentos liberados. Inicialmente será 30%, mas entende-se que até o final da competição, em fevereiro, esse limite possa aumentar para 50% da capacidade de cada arena, dependendo, claro, do ok das autoridades de saúde.

A articulação por novembro foi detonada quando a prefeitura e o estado do Rio, com lobby do Flamengo, anteciparam em um mês a autorização para retorno dos torcedores aos estádios que estava sendo trabalhada. A liberação carioca em outubro fez a CBF tentar também a antecipação que valesse para todos. 

O problema é que são negociações diferentes com cada cidade, as 11 que recebem partidas de times da Série A: São Paulo, Bragança Paulista (SP), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Fortaleza, Salvador e Recife. Todas precisam dar o ok e algumas, como Belo Horizonte e São Paulo, se posicionaram contra retorno em outubro após repercussão negativa. Mas não em novembro e é com isso que hoje os clubes trabalham.

Sem receita de bilheterias e com programa de sócios-torcedores parado, os clubes estão acumulando prejuízo com a operação dos jogos. Alguns têm gasto quase R$ 200 mil por partida, o que ao final do campeonato daria um custo de quase R$ 4 milhões. Por isso a pressão para retorno da torcida.

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