Texto por Colaborador: Redação 14/04/2020 - 03:55

Representantes de clubes das Séries A e B farão nesta terça terça-feira (14), por volta de 10h, uma teleconferência para tratar da venda dos direitos internacionais do Campeonato Brasileiro. E o tópico principal, antes até do valor, será o tipo de contrato que será fechado.

Segundo o ESPN.com.br apurou com dirigentes de diversas agremiações, as divergências são especialmente quanto ao modelo de remuneração e à forma de definir o percentual de cada um.

Dentre as propostas de valor, existe uma oferta mais consistente de US$ 40 milhões anuais - cerca de R$ 208 milhões na cotação atual -, com um redutor no primeiro ano e duração até 2027.

Sobre as formas de divisão, há quem defenda um valor fixo, mais alto, a ser dividido igualitariamente.

Há outro bloco que entende ser mais interessante um valor mais baixo, porém com uma garantia mínima para cada clube e variação para cima, dependendo de como as negociações se desenvolverão futuramente.

"Não sabemos bem como será a aceitação nos mercados internacionais. Temos de vender logo, ainda o de 2020, mas não podemos nos amarrar a um contrato longo", afirmou um dos dirigentes ouvidos.

O mesmo defende um acordo de quatro ou cinco anos, no máximo, como forma de laboratório para compreensão do potencial do produto.

Outro ponto diz respeito à divisão entre as séries. Uma proposta a ser defendida por um outro dirigente, e que tem eco, é destinar 70% do valor aos cubes da Série A e 30%, aos que disputam a B.

Uma segunda etapa será definir os percentuais variantes e qual será o critério.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, um bloco formado por dirigentes dos clubes de maior expressão é defensor de critérios calcados em tamanho de torcida e ranking.

Outros entendem que, internacionalmente, faz pouca diferença quantos torcedores um clube tem no Brasil, e defendem valores rigorosamente iguais, com variações pontuais relativas ao número de jogos exibidos.

Existe praticamente consenso quanto a um ponto, no entanto: com as perdas de receitas decorrentes da crise causada pelo novo coronavírus, negociar esses direitos rapidamente é fundamental.

 

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