Segundo informações do jornalista Cristiano Silva, do portal Goal, em grave situação financeira, o Inter segue enxugando gastos em todos os setores considerados não prioritários enquanto o mesmo ocorre no grupo de atletas com peças que não sustentem a espinha dorsal do elenco de Miguel Angel Ramirez. Somando as reduções desde o início da gestão de Alessandro Barcellos, o clube já efetivou um corte de mais de R$ 2 milhões mensais (era de R$ 9 milhões e veio para R$ 7 milhões), no entanto, esse valor deve cair ainda mais.
Com contrato no Beira-Rio até o mês de junho, o atacante Abel Hernandez não terá o seu vínculo renovado com o colorado. O uruguaio chegou no SCI em agosto do ano passado para suprir a ausência de Paolo Guerrero, que havia rompido os ligamentos do joelho direito. Até o momento o charrua participou de 31 jogos com a camisa do colorado, marcando seis gols - incluindo o primeiro da virada no último Gre-Nal do Brasileirão passado.
Por ter um salário considerado alto para os atuas padrões estabelecidos pela nova diretoria, o clube vê com bons olhos uma possível liberação do centroavante antes do final do contrato.
Outro que também está de saída é o meia argentino Martín Sarrafiore. O jogador retornou de empréstimo do Coritiba mas está fora dos planos do técnico Miguel Ramírez, devendo ser emprestado para o CRB até o final desta temporada, com o Internacional pagando parte do salário.
Se somadas as duas saídas o Colorado deverá economizar em salários mais de R$ 750 mil mensais.
A crise financeira no clube impacta diretamente também nas contratações. O Inter reforça que os investimentos serão limitados e que não fará grandes investimentos para as disputas da Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão. Segundo o GZH, o departamento de futebol alvirrubro trabalha para diminuir as contas e competir na temporada com um orçamento reduzido em R$ 20 milhões.
Após um déficit em 2020 de 90 milhões, a dívida vermelha baterá na casa dos R$ 600 milhões.