Charlon Fantinel, conselheiro do Inter, participou no domingo do Concentração, da Rádio Guaíba. Avaliando o momento do SCI, o conselheiro disparou contra as medidas da direção, sobretudo no quesito financeiro. Confira os principais trechos:
Situação financeira: “Durante as votações para adesão da liga, a proposta era para diminuir a dívida do clube, gostaríamos de saber quais rubricas foram pagas. Teremos uma análise técnica dos debêntures que foram pagos com o valor investido da liga. A promessa de “vamos ajeitar as dívidas do clube” não foi cumprida pela gestão do Alessandro Barcellos, segue sendo empurrada com a barriga. Cada final de ano a provisão é pedida para aumentar o custo do Internacional. Muitas coisas hoje acontecem por interesses pessoais na política do Inter. Não depende só da situação pacificar o clube, dentro da oposição tem muitos querendo aparecer e brigando por interesses pessoais. Há uma guerra política dentro do Inter, a atual gestão não busca a ajuda dos ditos movimentos de oposição. Dentro dos movimentos possuem também pessoas qualificadas para ajudar na gestão do clube (...) Poderia indicar o José Amarante, Luiz Fernando Zachia e tem outros que possuem a experiência e conhecem o Inter que poderiam exercer a função de vice de futebol caso o Felipe Becker saia do cargo.”
Momento colorado: “O Roger tem com ele a maior contratação do Inter no ano de 2024, que é o Paulo Paixão. Ele ainda levará cerca de 40 dias para deixar o time na ponta dos cascos (...) O Alessandro Barcellos se perdeu quando demitiu o Abel Braga e estava com a ideia do futebol propositivo, não deu certo. Depois veio o Mano Menezes e foi quem conseguiu fazer o Inter jogar. Para o Mano Menezes não foi cumprido o que havia sido prometido, então o Alessandro trouxe o seu amigo Eduardo Coudet pra ser o treinador.”
“Roger ainda terá muito trabalho para organizar, pegou um vestiário destruído pelo trabalho do Coudet. Não estou vendo no Felipe Becker condições de se manter como vice de futebol, o Roger vai precisar desse aparato (...) “O Felipe Becker ao longo do tempo veio se desgastando, a medida que o Barcellos deu poderes pro Coudet e anulou a função do Felipe. O Coudet tinha acesso direto ao presidente, sem precisar passar pelo Felipe Becker... O Coudet retorna e a recebe o apoio da torcida, principalmente das organizadas, aquilo alavancou ainda mais o poder que ele tinha no Beira-Rio. O Inter jogando mal e o Coudet não sendo responsabilizado, inclusive no Gauchão. Ele (Coudet) saiu sem sequer fazer entrevista, deixou o Beira-Rio de forma covarde.”
Situação de Magrão: “Queremos esclarecimentos sobre o Lucca Drummond, para que a gente saiba o que realmente aconteceu nesse caso. Cabe a nós agora, do conselho deliberativo, buscar o esclarecimento sobre o ocorrido.”