D'Ale fala em retorno ao Inter e revela emoção com carinho da torcida: 'Vou levar para o resto da vida'

Texto por Colaborador: Redação 26/04/2022 - 02:57

Em entrevista concedida nesta segunda-feira (25) ao Bem, Amigos, o eterno ídolo colorado, D'Alessandro, que se despediu dos gramados aos 41 anos vestindo justamente a camisa colorada, foi questionado se estaria na mesma prateleira de grandes ídolos do clube como Falcão e Fernandão. Falando sobre diversos assuntos relacionados ao seu tempo de Beira-Rio, confira algumas das principais declarações:

"Eu não posso me colocar em um lugar desses. Eu acho que o primeiro erro que podemos fazer é nos colocarmos em um lugar na história do clube. Quem coloca os jogadores que passaram, e passaram muitos, é a torcida e o torcedor. Ele vai te colocando e você vai criando uma empatia, que a gente criou, no meu caso, que eu nunca imaginava, mas acho que ele, torcedor, te coloca em uma posição, de repente que você merece, ou na posição que ele acha que você deve estar na história de um clube (...) Imagina o Inter, com os jogadores que passaram e ganharam muito mais do que eu ganhei, porque tem vários, mas não é só isso. Eu acho que a gente criou, eu com o torcedor, uma coisa que vou levar para o resto da vida. Se criou uma coisa que é muito bonita".

Passagens entre 2015 e 2017: "Eu saí no começo do Campeonato Gaúcho, acredito muito na união. Diretoria, jogadores, todos. Quando uma perna não funciona, depois começa a desestruturar. Senti que não tinha como fazer o trabalho de 2015, que chegamos na semifinal da Libertadores, tinha uma história que tinha que cuidar. Para seguir com o que a gente conquistou era difícil, mas para destruir é rápido. Nunca me senti fora do clube, por isso que fui para o River Plate. E quando o Inter caiu, não tinha como dar as costas para o clube."

Quase saída em 2011: "Em 2011, eu lembro e a minha família se lembra muito bem...Eu tinha uma proposta da China, dois anos de contrato. Eu lembro que à 1h da manhã, lá no condomínio apareceu a torcida, 200, 300 pessoas. A Popular, Nação Independente, Camisa 12 se uniram, eu já estava prestes a aceitar a proposta, porque obviamente o futebol da China naquele momento não era a liga mais importante, mas economicamente e na idade que eu tinha, era uma possibilidade para a família muito boa (...) O porteiro me chamou 'tem uns loucos aqui embaixo, estão acordando todo mundo, você pode descer?'. Eu não sabia o que estava acontecendo, desci e tinha a torcida do Inter. Depois disso, teve o jogo que a torcida cantou para que eu ficasse, obviamente, depois o Inter renova o meu contrato, faz um esforço e eu decido ficar porque, obviamente, não fiquei ganhando o que ganharia na China, mas era muito importante", complementou.

Futuro: "Minha história no clube não fechou, alguma coisa irá acontecer e preciso me preparar, adquirir conhecimento para que a gente possa num futuro trabalhar dentro do futebol e de repente dentro do Inter. Não é fácil, tenho que assimilar essa etapa que fechou".

No SCI, D'Alessandro teve três passagens e conquistou uma infinidade de títulos, entre eles a Conmebol Libertadores de 2010, a Copa Sul-Americana de 2008 e seis edições do Campeonato Gaúcho.

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