Texto por Colaborador: Redação 27/01/2020 - 01:37

D'alessandro parece vinho, quanto mais velho, melhor. Na sua estreia em 2020 ao lado da equipe considerada titular, o camisa 10 colorado voltou a se destacar mesmo com seus 38 anos nas costas. Jogando em uma nova função sobre o comando de Eduardo Coudet, D'ale falou com os jornalistas na zona mista do Beira-Rio. Confira suas principais declarações pós-jogo: 

Início da temporada: "Estou contente pelo trabalho do grupo. Mal começou o ano, 15 dias de treinamento, intenso, trabalho duro, dia duro, dois períodos treinando, concentrado. E começamos bem o campeonato, o importante é isso. Começar ganhando fora de casa quinta, e continuar hoje em casa, importante. Com uma ideia nova de jogo, coisas novas, que vai passando o treinador e a gente tenta aos poucos absorver da melhor maneira para poder retribuir dentro de campo. Precisamos paciência, o torcedor precisa ter paciência, estamos trabalhando duro para que possamos ter um ano muito bom."

Sobre dobradinho Coudet e D'laessandro: "Eu não acho nada, quem acha que estou aqui por ser amigo dele (Coudet) é a imprensa. Continuam falando. Peço mais respeito ao meu trabalho. Tenho 20 anos de carreira, tem que respeitar, 20 anos de carreira não é pouco. Tive que correr atrás, estrear com caras na minha frente como Aimar, Ortega, Gallardo... Peço respeito. Depois, se tiver que criticar quando se joga mal, faz parte do jogo".

O que te incomoud? “A mesma coisa de sempre, existe uma falta de respeito muito grande. Não vou falar quem foi. Sempre foi assim comigo. A dúvida sempre esteve comigo. Eu acho que nunca fui reconhecido por alguns setores da imprensa pelo meu trabalho. Posso estar errado mas o que eu penso é isso aí. Nunca fiquei chateado por critica ao meu futebol ou um jogo ruim”.

"Não estou falando porque fiz um gol e nós fizemos um belo jogo. É começo de ano e acho que, por ser um dos líderes do grupo, com tantos anos de clube, é bom atender vocês. Temos que falar que temos um caminho longo pela frente, que não vai ser fácil, teremos mais pressão com duas fases da Libertadores que não queríamos ter. Podemos começar o ano muito mal, então não podemos dar brecha. Nosso foco é continuar crescendo, fazendo um bom Gauchão, mas com foco na Libertadores".

"O treinador é quem sabe, mas ele mandou um time e Caxias e outro hoje. Não chamaria de time titular ou reserva. O importante é a recuperação dos atletas e viver para isso. Não podemos bobear na Libertadores (...) Eu vou fazer essa função porque ele (Coudet) tá pedindo. Não sei se vai dar certo sempre, mas eu tô feliz. É uma função nova, sinto que tô mais perto do gol."

"Eu tive um ano que fiz 20 gols no Inter. Esse ano aí foi fora do normal. O que eu preciso é estar bem fisicamente, mentalmente. Ter a cabeça boa pra desempenhar meu papel bem. Seja no banco ou seja como titular."

"Reconhecer os nossos erros é o primeiro passo para continuar crescendo como pessoa e atleta. Eu fui criticado ano passado por fazer só 1 gol. Eu nunca fui goleador. Fico muito mais feliz dando assistência. Eu posso ficar 2 meses sem fazer gol. Mas eu fico mais feliz em dar assistência. Esse é o meu trabalho".

"Quando a gente ganha ou perde, não somos o melhor nem o pior. Temos que ter o equilíbrio para que a gente cresça e continue evoluindo"

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