Texto por Colaborador: Redação 29/04/2020 - 18:22

A rádio Bandeirantes conversou nesta quarta-feira com Walter Feldman, secretário-geral da CBF. O dirigente falou sobre vários assuntos e comentou como anda a situação das avaliações e conversas com o governo e clubes de futebol. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Possível projeção de data para o retorno: "Neste momento, seria insensato nós imaginarmos que é possível indicarmos uma data que pudesse ser o símbolo da retomada dos estaduais no Brasil".

"Neste momento, diria que é a hora da volta aos treinos, mas com muita calma e com todos os cuidados. Seguindo o protocolo com exames, com medição de temperatura dos jogadores".

"Estamos conversando há mais de dois meses com o Ministério da Saúde. Foi o termômetro tanto para a paralisação dos estaduais como, neste momento, para o retorno".

Protocolos para um retorno: "Estamos preparando um protocolo há muito tempo. Conversamos com médicos de clubes do Brasil e conversamos com infectologistas, e concluímos que é possível retornar aos treinos, contanto que haja cuidados".

Ajuda aos clubes: "No plano nacional, a CBF destinou um pacote de R$36 milhões de reais. Os clubes estaduais são de um plano de responsabilidade das federações. R$537 milhões foi o que a CBF gastou, no ano passado, para a realização de campeonatos e dos trabalhos das seleções. O valor está previsto para 2020. É um sistema de vasos comunicantes, não tem dinheiro sobrando".

"O mesmo Ministério, e as mesmas pessoas, apesar da mudança do ministro, os maiores especialistas em epidemiologia do país, que nos pediram para paralisar, neste momento, dizem que, talvez, seja hora de retomar".

Como ralizar os processos com os jogadores: "Quase a totalidade dos profissionais do futebol estão em uma faixa fora daquilo que é o risco mais prevalente. Significa que é um grupo de controle, sob o qual é possível realizar uma blindagem".

"Será que nós não temos um grupo que poderia permitir uma avaliação, que servisse para outros grupos, de como poderia se realizar um distanciamento social, mas sem que todos precisem ficar somente em casa?"

"É muito possível que, muitos clubes, independentes de orientação da federação, prefiram que seus atletas fiquem em casa, e não há problema nisso, não há punição"

"A realidade é muito difícil, é dramática. Sabemos que o retorno aos treinos não gera retorno financeiro, mas é um passo que pode nos permitir, em algum momento à frente, voltar às competições".

"Não dá ainda para pensar em competições no plano estadual, no plano nacional, nem no plano que envolve fronteiras. O estágio da Conmebol é muito avançado, pois interfere com muitos países".

"Neste momento, avaliarmos uma eventual competição internacional, transfronteira, é algo muito distante de ser visto no momento".

Sobre o retorno da Libertadores: "Não nego que há uma esperança de que a evolução da pandemia se dê no sentido de que ela possa, ainda, ser retomada em 2020".

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