Texto por Colaborador: Redação 11/06/2020 - 16:45

Em entrevista ao canal ESPN Brasil na quarta-feira (11), Jorge Pagura, diretor médico da CBF, explicou que o procolo para o retorno do futebol no Brasil - composto por cinco fases - pode ter mudanças a curto prazo:

“É importante frisar que não fizemos o protocolo para dizer que queremos a volta do futebol (...) Como outras atividades, à medida que as autoridades flexibilizarem de acordo com seu nível epidemiológico e suas vagas de hospital, aí estaremos preparados para fazer as nossas atividades com a maior segurança possível. Estou falando hoje de um protocolo, mas pode ser que daqui a quinze, vinte dias tudo esteja diferente. É uma doença nova. É uma doença que muda a cada dia. Conceitos são colocados e depois de dois ou três dias deixam de significar alguma coisa. Tratamentos são evocados e descartados. De qualquer forma, tralhamos e fizemos o protocolo. Seguramos por um tempo porque entendemos que não era o momento propício de liberá-lo. Durante esse período, discutimos com mais de cem médicos ligados ao futebol. Infectologistas também participaram. E todos sabiam das premissas básicas do protocolo, que não são muito diferentes de outros países. Mas são adaptadas para nossa realidade em termos de momento de epidemia, em termos de calendário”, contou, para emendar. “Conversamos com médicos de clubes e federações para fazer esse protocolo. E o futebol brasileiro tem ótimos departamentos médicos. E, quando entregamos o protocolo que poderá ser utilizado no Campeonato Brasileiro, temos a ideia de que os clubes apliquem às suas realidades. Não é um protocolo só nosso”, finalizou.

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