Texto por Colaborador: Redação 29/05/2020 - 04:00

O vice-presidente geral do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, criticou a divisão desigual das cotas de televisão do pay-per-view. Segundo ele, a diferença nos valores é o que justifica hoje o Flamengo estar numa condição financeira que o permita a fazer mais investimentos muito além dos adversários.

"Se o Botafogo tivesse recebido os R$ 500 milhões que o Flamengo recebeu, a casa estaria arrumadinha, não estaria passando por essa dificuldade. É muito fácil você dizer que está ótimo recebendo R$ 500 milhões a mais. E você pega o pico das transmissões e não vê essa diferença que justifique no produto televisão (...) A própria televisão, quando assinou o contrato conosco, não deixou os critérios muito claros sobre a forma de pagamento. Tem a crise também: a TV por satélite está sofrendo o ataque do streaming e de outros meios. Então, eles mudaram alguns critérios de fluxo de caixa que causaram muitas dificuldades. Acho que tem ser revisto e não colocado de forma unilateral como foi", falou em entrevista ao jornalista Alexandre Praetzel (via Fogão.net)..

A título de exemplo, enquanto o Flamengo arrecadou R$ 329 milhões em 2019 de TV, o Botafogo ficou com R$ 89 milhões e o Inter,  R$ 84. Ainda que somando o recebido pelo Fogão e Colorado (173 milhões), o Rubro-Negro receberia 156 milhões a mais de diferença...

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