Texto por Colaborador: Redação 27/04/2020 - 18:31

Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br nesta segunda-feira (27), o volante colorado abordou diversos assuntos, entre eles a importância de D´Alessandro, do impacto da chegada de Chacho e das expectativas ainda mantidas para a temporada, assim que o futebol for retomado.

Líder do Grupo E da Conmebol Libertadores 2020, o Internacional vinha fazendo uma temporada de bons resultados e excelentes atuações em campo. Entretanto, com a pandemia do COVID-19 o futebol precisou ser interrompido, ficando sem uma data para a retomada dos campeonatos. Mesmo assim, os grandes objetivos seguem na mira dos jogadores, fato evidenciado pelas declarações do meio-campistas alvirrubro. Confira os principais trechos e entrevista exclusiva completa:

Eduardo Coudet: “Ele tem um estilo de jogo muito característico, de posse de bola, marcação e ofensividade. Ele sabe tirar o melhor de cada atleta e buscar evoluir sempre, tem muita vontade de vencer e ter bons resultados”.

Objetivos na temporada: “Aqui no Inter temos um grupo que quer muito deixar sua marca na história do clube e uma comissão técnica muito qualificada, acredito muito no nosso ano (...) Este ano perdemos algumas peças e ganhamos outras, o elenco do inter sempre tem qualidade e entra nas competições para buscar títulos. A grandeza do clube não permite que o pensamento seja outro. Não é diferente esse ano, assim que retomar as atividades vamos voltar com o mesmo foco e empenho que é brigar por títulos e resultados positivos”.

Impacto da paralisação: “A pausa prejudica todos clubes, pois se perde condicionamento, ritmo de jogo e sequência. É inevitável isso, mas cabe a cada um de nós manter os treinamentos em casa para estar o melhor possível na reapresentação. O clube tem uma comissão técnica muito qualificada, assim que for possível retomar os treinos acredito na retomada rápida da equipe”.

Como tem sido esse período da quarentena? Dá para tirar algo positivo desse tempo em casa? Como está a rotina de treinos?

Edenílson: “Realmente é algo muito atípico o que está acontecendo, teoricamente estamos de férias, mas dentro de casa sem poder viajar, sair, ver familiares. Mas de tudo temos que tirar coisas boas, tenho aproveitado muito meus filhos e minha esposa, na nossa rotina normal ficamos pouco tempo em casa, então esse momento está sendo bom para ficar ao lado deles e curtir. Também tenho feito treinos diários em casa, para manter a forma, pois sabemos que na retomada das competições teremos um calendário ainda mais apertado, então temos que estar bem preparados”

No ano passado o seu nome foi comentado na Seleção Brasileira. Você chegou, inclusive, a ser observado de perto pela comissão técnica da CBF. Acredita que essa chamada do Tite ainda pode vir? Se sente pronto caso essa chance venha?

“Defender nosso país é um sonho de todo jogador, uma honra, mas meu foco e meu trabalho esta aqui no Inter. Só poderei ser lembrado para a Seleção se eu estiver fazendo um bom papel aqui no clube. Se tiver essa oportunidade, tenho certeza que darei meu melhor para honrar esse convite.

Você tem tido bons números pelo inter, inclusive sendo um dos principais goleadores da equipe. A que se deve esse seu bom momento?

“Eu tenho essa característica de ir para frente, gosto de estar perto da área. Mas, claro, não esquecendo a função tática e de marcação. O Coudet tem conseguido encontrar um sistema de jogo muito fluído e que facilita para as características de cada atleta. Fico feliz em poder estar ajudando, seja desarmando, marcando ou fazendo gols”

Desde que chegou ao clube, você tem o apelido de “motorzinho do inter”. O que você faz para ter esse fôlego durante todo jogo e aguentar a mesmo ritmo?

“Temos uma estrutura aqui no inter muito boa, seja de profissionais ou estrutura física, isso ajuda que a gente esteja sempre bem condicionado fisicamente e mentalmente. O campo é o reflexo de todo trabalho do dia a dia e toda preparação anterior aos jogos. Tenho essa característica física, que me ajuda durante as partidas, mas de nada adianta correr e correr errado. Por isso todo trabalho diário e toda equipe por trás também têm seu papel fundamental nos resultados de campo.

O que de fato aconteceu para toda aquela confusão no Gre-Nal ter início? Vocês, jogadores, ficaram chateados com a forma que terminou o clássico inédito na Libertadores?

“Sabíamos da importância daquele jogo, primeiro Gre-Nal em Libertadores, todos queriam vencer e dar o melhor para nossa torcida. Complicado falar disso, foi um péssimo exemplo que demos para o brasil, mas já passou, a gente tem que aprender com os erros e não repeti-los”

Qual a importância do D'Alessandro nesse time do Inter? É o grande guru dos jogadores colorados no vestiário?

“O Dale é um ícone no clube, além de ser um grande amigo de todos. A importância dele vai além das 4 linhas ele é um líder dentro e fora de campo e tem uma qualidade que nos ajuda muito”.

Pelo que percebe dele no dia a dia, acha que é mais um jogador que tem tudo para dar certo também como técnico?

“Difícil prever o futuro assim, muito mais na nossa cultura de não ter manutenção de treinador. Acho que hoje o papel dele é dentro de campo e nisso que ele está focado. Mas certamente ele tem todas qualidades para ser um bom técnico sim”.

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