O volante Edinho, ex-campeão pelo Inter e com passagem pelo Grêmio, pediu "perdão" aos torcedores colorados por suas declarações quando defendia o rival do Humaitá. Depois de falar que o "5 x 0" no GreNal havia sido sua maior conquista na carreira, ele jogador se mostrou arrependido. Confira essas e outras declarações à Rádio Guaíba, na manhã desde domingo (14):
Passagem pelo Inter e 2006: "Tenho um carinho enorme pelo Internacional. O clube que me formou (...) A grande charada de tudo foi quando a gente perdeu o Gauchão para o Grêmio. Ali a galera se uniu de uma forma que conseguiu chegar até o mundial. O jogo do Morumbi foi a grande atuação da minha carreira. Não só o Edinho. Mas aquele jogo foi grande para todo mundo (...) A derrota para a LDU foi um jogo chave. Quando revertemos no Beira-Rio eu vi que a gente tinha condições de ser campeão".
Importância do F9: "Sem dúvida o Fernandão foi um cara que soube muito liderar a equipe. Eu passei muita dificuldade quando fui pra França no sonho de ser jogador. O Fernandão sem sequer me conhecer me ajudou muito e me arranjou um teste no Bastia e depois viabilizar minha volta para o Brasil (...) A fatalidade com o Fernandão mexe comigo até hoje. Se não fosse ele a minha vida teria sido muito mais difícil. Ele foi fundamental (...) O discurso do Fernandão (no vestiário antes do jogo contra o Barcelona) foi o momento mais marcante para mim. Ali deu a impressão de que poderíamos vencer eles".
"O Abel sempre foi um cara que me deu suporte. Ele foi um cara que acreditou em mim. Foi me colocando nos jogos fora de casa e eu acabei titular".
Passagem pelo rival: "A verdade é que eu tinha mais um ano no Fluminense. Tinha uma proposta de um time árabe e o Inter surgiu oferecendo chance. Desisti de ir para fora e o Inter não firmou comigo. Fiquei sem clube e o Grêmio me procurou. Eu topei (...) Me arrependo pelo que aconteceu. Uma fala de 3 minutos não pode derrubar tudo o que eu conquistei pelo Inter. Claro que eu errei nas palavras que eu usei. Mas eu estava num princípio de depressão e eu precisava acreditar que ia me recuperar (...) Eu já pedi perdão ao Inter. Respeito os torcedores que ainda estão magoados. Mas eu gostaria de poder voltar ao Beira-Rio, de fazer o que o Chiquinho está fazendo hoje, um estágio no Inter, treinar a base no clube que me formou (...) No momento eles ficaram chateados. Eu também ficaria. Mas hoje temos um grupo dos campeões pelo Inter e todo mundo me trata bem. Se eu pudesse fazer um pedido para a torcida do Inter era que me perdoasse. Eu errei. Posso até vir a errar de novo. Mas não daquele jeito"
"Treinar o Inter seria a coisa mais linda da minha vida. Em uma palavra: vida! O Internacional é a minha vida".