Texto por Colaborador: Redação 30/05/2020 - 18:00

A rádio Bandeirantes conversou neste sábado com Alecsandro, ex-centroavante do Inter, atualmente no CSA, de Alagoas. O jogador que foi campeão da Libertadores em 2010 no time de Celso Roth, relembrou alguns momentos de sua passagem pelo Beira-Rio. Confira os principais trechos.

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Atualidade no CSA: "Treinamos três a quatro vezes por semana, de maneira virtual, com o que cada um pode fazer em sua casa. Quando o futebol voltar, as federações darão de 10 a 20 dias para a preparação. Teremos ainda uma mini pré-temporada".

Como vê um retorno das competições: "Libertadores, pela questão dos países ainda em dificuldade, é uma situação mais difícil. A não ser que tenha jogos no mesmo país, o que sairia um pouco do que conhecemos de Libertadores. Mas temos de lembrar que é um momento diferente".

Projeção do Brasileirão: "Teremos muitas dificuldades para o Brasileirão. O Brasil é muito grande e temos estados com dificuldade incalculável. Temo que os clubes e federações se precipitem e voltemos de maneira irresponsável".

Sobre o fato de abrir mão de seus salários no CSA durante a pandemia: "Foi uma atitude racional. Estávamos numa situação de redução de salário e não quis atrapalhar o pessoal de rouparia e outras funções".

Sua passagem pelo Beira-Rio: "O clube que mais fiz gols na carreira foi o Inter. É um clube que me projetou um pouco mais no Brasil. Tinha vindo dos Emirados, jovem, não tão conhecido... O Inter foi para mim onde saiu o Alecsandro e virou Alecgol".

Momento marcante: "O gol no Morumbi, contra o São Paulo, foi um dos mais importantes (na Libertadores 2010). Me comprometi com os roupeiros do clube que, se fizesse o gol, iria comemorar com eles. Quando faço o gol, entro no túnel para comemorar com eles".

A final contra o Chivas: "O Celso Roth lutou até o fim para que eu pudesse entrar em campo (no Beira-Rio). Eu estava escalado. Mas chamei o Roth e disse que não tinha condições. O Roth não aceitou, mas falei que era melhor outro, com mais condições".

A conquista do Bí da América: "No fim, fui premiado. O Pelé foi entregar as medalhas e eu estava de boné, com roupa de abrigo, e quando recebi a medalha, o Pelé disse: 'Fez falta no jogo hein?'. Eu nem sabia que ele me conhecia! Foi o maior presente que tive na final".

Saída do Fossati e troca no comando: "Até hoje não entendi o porquê de o Fossati sair. Acredito que seríamos campeões com ele ou com Roth".

Derrota no Mundial: "Disseram que zombamos do Mazembe, mas não. Foi um jogo atípico. Tivemos uma chance no começo que, se entra, faríamos 5 a 0 no Mazembe. Se jogássemos outras dez vezes contra eles, ganhamos as dez".

Momento atual da carreira: "Voltei bem de lesão, estou me sentindo muito bem. Marquei um gol no último jogo. Tudo o que me propus a fazer, de me esforçar, eu fiz e fui beneficiado. É esperar o campeonato voltar".

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