A rádio Gaúcha conversou com Luiz Carlos Winck, que atualmente é técnico do Anápolis, de Goiás. Em entrevista ao programa Hoje nos Esportes, o ex-jogador Colorado analisou o momento do Inter e comentou sobre as dificuldes de trabalhar no futebol Gaúcho. Confira os principais trechos.
DECLARAÇÕES:
"Houve uma mudança muito grande na maneira de o Inter jogar do Abel para o Ramírez. Uma mudança de comportamento assim demanda tempo. É muito importante ganhar o controle do vestiário, ter gente que ajude a ter um ambiente favorável. Sinto uma equipe ansiosa para resolver as questões em campo e que está se debatendo nessa forma de jogar.
"É importante ter alguém que conheça o vestiário e possa fazer essa ligação entre jogadores e a comissão, que inclusive veio de fora e não está totalmente ambientada com o que é o clube. Há uma lacuna nisso, é preciso uma maior aproximação."
"A nossa tradição é de equipe guerreira, que independentemente da parte técnica se doa e é intensa o tempo todo, tem uma busca permanente em campo. Isso faz parte da nossa cultura. Semelhante a Argentina, Paraguai, Uruguai, de onde vem jogadores que tem essa postura dentro de campo".
"Pode ser um time que joga bonito, mas não vai dar espetáculo em todo jogo, isso não existe. O melhor esquema de jogo é aquele que ganha. Isso que temos que avaliar."