Texto por Colaborador: Redação 24/04/2020 - 20:10

Presidente multi-campeão pelo Inter, Fernando Carvalho comandou o ressurgimento colorado concretizado em 2006, com o então sonhado inédito título continental. Depois de ser pentacampeão gaúcho e vice brasileiro, faltava o título maior, que faria justiça a história após a final de 1980 e a "tragédia" de 1989, para o Olímpia. Foi justamente na decisão da 47ª edição da Copa Libertadores da América, contra o São Paulo, que a Academia do Povo abria caminho para uma espécie de libertação, enquanto o título continental de 2006 representava o fim de uma seca de títulos importantes que durava quase 14 anos.

A conquista, naquela noite de 16 de agosto, não foi o fim de uma linda história de superação, mas o início de um domínio colorado nos anos subsequentes, elevados por uma moral e autoconfiança de suas capacidades, sem mais traumas ou fantasmas do passado. 

Em entrevista ao portal GaúchaZH (jornalista Rafael Diverio) nesta sexta-feira (24), o ex-presidente - que ocupou inúmeros cargos no Beira-Rio - comentou como vivenciou o processo do título que, segundo ele, "Foi a maioridade do Inter":

"Só percebi que ia ser campeão quando terminou mesmo. Quando ganhamos do São Paulo lá, que, antes do jogo eu até teria ficado feliz se tivéssemos perdido por um gol, fiquei otimista, achei que tínhamos um caminho. Mas nunca pensei que já estivesse ganho. Foi até o final mesmo (...) Quando nós tomamos o gol (no Beira-Rio), me abati. Mas logo depois levantei, e comecei a incentivar: "Nós não vamos perder, nós vamos ser campeão!". Queríamos trazer uma energia positiva. Depois, sim, caí, comemorei", explicou ao relembrar a partida.

Sobre a importância do título, avalia que "Representou uma espécie de maioridade. Fomos vice brasileiros em 2005, 06 e 09. Valorizo isso. Demonstra que o clube estava capacitado para ser campeão da Libertadores. Poderíamos ter sido campeões de 2005 se não fossem as interferências do tribunal e da arbitragem, os fatos que todos conhecem. Então esse título trouxe o respeito na América do Sul e isso foi consolidado no Mundial. O Inter se tornou o grande vencedor do continente naqueles anos."

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