Texto por Colaborador: Redação 29/05/2025 - 05:00

A vitória de virada do Internacional por 2 a 1 sobre o Bahia, no Beira-Rio, que garantiu a classificação do Colorado às oitavas de final da Libertadores, foi bastante repercutida na imprensa esportiva. Jornalistas elogiaram a maturidade, a estratégia e a postura do time comandado por Roger Machado, que fechou a fase de grupos na liderança.

Vaguinha, do GZH, destacou a força do Inter diante de um dos grupos mais difíceis da competição: — O Inter venceu, com muita autoridade, quando mais precisou. Bateu Nacional e Bahia. Não foi uma classificação simples, mas justamente por isso o time ganhou ‘casca’. Isso prepara o grupo para as oitavas. Agora, teremos tempo para recuperar jogadores e voltar mais forte. A Libertadores começa de verdade em agosto — afirmou.

Pedro Ernesto Denardin, também do GZH, enalteceu a reação imediata do time após sair atrás no placar: — O Inter perdia por 1 a 0 e foi à luta. Vitinho empatou em menos de dois minutos e, logo depois, Wesley fez grande jogada para o gol da vitória de Borré. A explosão de mais de 30 mil torcedores no Beira-Rio mostrou a grandeza do feito. Virar contra um adversário qualificado como o Bahia é sempre algo para valorizar — analisou.

Diogo Olivier, do GZH, ressaltou o peso da classificação e a coragem do treinador: — Foi tenso, dava para cortar o ar gelado. Mas o Inter venceu, terminou em primeiro no grupo e agora só falta dar um gás no Brasileirão para fechar um semestre quase perfeito. Roger foi ousado. Sacou um volante para colocar Vitinho e não recuou. O empate e a virada vieram rapidamente, com Vitinho e Borré decidindo. A coragem coerente de Roger venceu — avaliou.

No GE, Mauricio Saraiva seguiu a mesma linha, destacando a postura ofensiva do time: — Roger poderia ter colocado três volantes para garantir o empate, mas fez diferente. Montou uma ‘antirretranca’, defendeu-se com a bola e buscou a vitória. A virada veio com Vitinho e depois com Borré, que saiu de lesão direto para decidir. O Inter entra nas oitavas com outro status — afirmou.

Cristiano Munari, da RBS, em tom provocativo no Twitter, fez um paralelo com a classificação do Flamengo: — Rossi salvou o Flamengo com um milagre aos 49 do segundo tempo. O Flamengo sofreu mais contra o Táchira do que o Inter contra o Bahia — ironizou.

Thiago Stormovski, do canal Baldasso, valorizou a experiência dos protagonistas colorados: — Fernando, Bruno Henrique, Alan Patrick e Borré. Jogadores acostumados com decisões. Oscilam, às vezes irritam, mas são cascudos. Hoje pesou o currículo, a estratégia e, principalmente, essa camisa que entorta varal — destacou.

No UOL, Paulo Vinícius Coelho (PVC) fez uma análise tática do jogo e elogiou a estratégia colorada: — Quem olhar só o número de chances pode achar que foi um jogo abaixo da expectativa, mas o olhar tático mostra outra coisa. A beleza do 2 a 1 do Inter sobre o Bahia está no estilo de jogo. O Inter adiantou a marcação, roubou sete bolas no campo de ataque e transformou isso em chances.

PVC ainda detalhou a mudança decisiva no segundo tempo: — O Bahia fez seu jogo no primeiro tempo, mas mudou após o intervalo e até assustou. Só que quatro minutos depois do gol baiano, Bruno Henrique serviu Vitinho para empatar. Na sequência, Wesley cruzou na medida para Borré fazer o gol da vitória, em um lance que lembrou Nilson no Gre-Nal do Século, em 1989. Parecido... Não igual.

E concluiu: — A virada classifica o Inter e mantém vivo o sonho do tricampeonato continental — finalizou.

 

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