O Agosto começou duro para a equipe do Inter, que mais uma vez viu seu sistema ruir perante um decepcionante Athletico Paranaense. Tudo indicava que a vitória colorada viria de forma tranquila quando o garoto Gabriel Carvalho acertou um lindo passe e deixou Wesley de frente pro gol e o camisa 21 só teve o trabalho de invadir a área e deslocar o goleiro. Mas na atual fase nada é simples para o Internacional e logo após o gol, o time naturalmente acabou recuando e dando espaço para o Athletico que a partir desse momento começou a dominar a equipe do Internacional até aos 39 conseguir o justo empate e poderia ser pior caso não fossem as defesas de Rochet.
A equipe colorada não fez um mal primeiro tempo, mas foi dominada com facilidade após abrir o placar e teve em Wesley e Gabriel Carvalho seu único desafogo na frente.
Após a volta do intervalo, o cenário parecia o mesmo e a fragilidade colorado deu ao torcedor a certeza de que o Athletico viraria o jogo e num vacilo monumental de Bernabei, o soberano Canobbio colocou o furacão em vantagem. Após a saída de Thiago Maia para a entrada de Wanderson, o colorado começou a pressionar mais a equipe Paranaense, mas com pouca organização e efetividade. Após a saída do discreto, displicente e comprometedor Enner Valência para a entrada de Alário, a equipe colorada começou a cruzar bolas na área a todo custo como se não houvesse outra jogada a se fazer, fruto da desorganização e da falta de repertório colorado, até que em um escanteio no final do jogo, Alário que já havia ganhado alguns embates pelo alto contra a defesa Paranaense cabeceia forte e no rebote Wanderson empata o jogo, dando um gosto menos amargo ao torcedor e somando um importante ponto na tabela.
A equipe colorada apresentou fragilidade em todos os setores do campo, com um meio de campo frágil e sem pegada alguma, um ataque tentava muito, mas que jogava com um jogador a menos enquanto Valência estava em campo e uma defesa que vaza de todas as formas. Gabriel Carvalho é a única boa notícia desse jogo, o garoto de 16 anos que busca o jogo e tenta a todo momento fazer algo diferente. Ao contrário de Enner Valência que se esconde em campo e foi rapidamente de esperança há decepção. Para completar a noite, a direção colorada demite o diretor de futebol Magrão, sendo essa mais uma cortina de fumaça de Barcelos para esconder o verdadeiro culpado dos fracassos e vexames colorados, ele próprio.
Autor: Vinicius Rosa / _v_rosa