Bicampeão da América, o Clube do Povo conheceu na noite desta segunda-feira (17/03) o caminho que percorrerá na fase classificatória da CONMEBOL Libertadores de 2025. Integrante do Grupo F, o Inter enfrentará, na luta por uma das duas vagas às oitavas de final do continente, as equipes do Nacional-URU, Atlético Nacional-COL e Bahia. Após o sorteio, chamamos o nosso time para expressar sua visão e analisar os potenciais riscos ou chances de classificação, confira abaixo:
ALAN ROTHER: "É um grupo complicado mas longe de assustar. O maior problema nele é que por não ter nenhum time 'saco de pancadas' (ou 3° e 4° força claramente definidos) aumentam-se as chances de qualquer tropeço todos estarem vivo até as últimas rodadas. Ademais, é perfeitamente possível imaginar qualquer um dos quatro vencendo em casa e tendo chances como visitante, deixando tudo em aberto e em estado de alerta, pois um empate em casa poderá ser crucial. Isso é prejudicial não pela classificação em si mas por atrapalhar a melhor campanha geral e, consequentemente, tirar a vantagem de decidir nos mata-matas em casa, o que costuma ser fundamental para o Inter. Na verdade isso é o de mais negativo no meu ver.
De positivo: vejo times que no geral se encaixam muito bem ao nosso estilo de jogo. O Inter geralmente se adapta melhor a rivais com características ofensivas, coisas que Bahia e Atl. Nacional possuem. O Nacional até segue mais o formato colorado, de priorizar a competitividade, mas costuma tem um menor talento técnico. Pelo estilo de jogo do Colorado, miro o time de Roger Machado com leve favoritisimo, mas a chave será conciliar rodadas pesadas de Brasileiro com jogos que exigem muito do plantel. Seria recomendado ir as compras nestes últimos dias de janela para minimizar estes problemas, sobretudo na lateral-direita".
ARIEL ROTHER: "Sem dúvida, é um grupo desafiador, onde atuações abaixo do esperado podem complicar a classificação diante de adversários de grande envergadura. No entanto, o Inter tem plenas condições de avançar e já iniciará a temporada sendo testado em alto nível. Jogar no Uruguai, na Colômbia e enfrentar um rival brasileiro pertencente ao grupo City promete partidas emocionantes. O time de Roger Machado precisará gerir bem o elenco para encarar a maratona de jogos, equilibrando o calendário com o Campeonato Brasileiro. Analisando todos as chaves, o que mais me chamou a atenção foi o equilíbrio desta edição. Há um número significativo de clubes tradicionais e poucos que podem ser considerados meros coadjuvantes."
ISRAEL ROTHER: "Nosso grupo na Libertadores ficou bem equilibrado e com competitividade alta desde o início da competição, o que apesar das dificuldades que podem vir vejo como uma ótima possibilidade do elenco "criar ainda mais casca" e se fortalecer. E o título do Gauchão vai tirar o peso deste elenco, e o vestiário tem dado sinais muito positivos de união e força de dirigentes, jogadores e comissão técnica.
Uma chave com 3 equipes que já foram campeões da Liberta e mais o Bahia que vem investindo alto não tem nenhum time que possa se descartar, sme facilidades grandes a princípio em nenhum confronto. Mas vejo Inter e Bahia um pouco acima dos demais, apesar do Nacional (URU) ter investido em alguns jogadores e ter história, além de que enfrentar Colombianos são sempre jogos complexos.
Acredito que podemos passar em primeiro lugar na Chave, pelo menos empatando na Bahia e se vencermos os dois jogos seguintes em casa daria um primeiro turno bem positivo para encaminhar a vaga. Vamos rever o Bahia que eliminamos em 1989, além de enfrentarmos novamente o Nacional do Uruguai e o Rogerio Ceni, bom treinador mas que ambos nos remetem a conquistas e ótimas lembranças.
Acredito que ainda teremos muitas alegrias este ano com o Inter. Vamo Colorado!".