Andrezinho relembra conquistas com camisa Colorada e enaltece: "Os adversários tinham medo de jogar com o Inter no Beira-Rio"

Texto por Colaborador: Redação 09/05/2020 - 19:25

 A rádio Bandeirantes conversou neste sábado com Andrezinho, ex-meio campista multi campeão em sua passagem pelo Beira-Rio. O jogador relembrou os momentos vividos no clube e destacou os principais pontos de sua carreira com a camisa vermelha. Confira os principais trechos,

TEXTO:

Com tem sido a vida com a pandemia: "A vida aqui no Rio de Janeiro está difícil, assim como em todo o mundo. Todos estão em pânico. Precisamos nos resguardar e cuidar da nossa família. Não saio de casa para quase nada aqui no RJ".

Retorno do futebol: "Temos que ter cuidado ao falar em futebol nesse momento. A saúde está em primeiro lugar agora. Não vejo uma perspectiva favorável para um início de Campeonato Brasileiro agora. Só a partir do mês de setembro".

O Inter na sua vida: "O Inter vai ficar marcado na minha vida para sempre. Nunca vou me esquecer como fui recebido pelo torcedor colorado em 2008. Sou um cara privilegiado de participar de um ciclo vitorioso no clube".

Gol histórico contra o Flamengo: "O gol de falta contra o Flamengo no Beira-Rio na Copa do Brasil de 2009 foi o mais marcante da minha carreira. Me lembro de cada detalhe daquele dia. Desde a saída do hotel com muitos torcedores nos seguindo até chegar no nosso estádio".

"Todos os adversários tinham medo de jogar com o Inter no Beira-Rio. Independente de iniciar as partidas ou jogar pouco, sempre me doei muito".

"Quando saiu a falta contra o Flamengo pela Copa do Brasil em 2009, falei para o D'Alessandro. Deixa eu cobrar que eu vou fazer o gol. Foi lindo ver o Beira-Rio explodindo de alegria. E a partir daquele gol, eu comecei a bater mais faltas no Inter".

A campanha da Libertadores: "Na Libertadores de 2010, depois que eliminamos o Estudiantes, a gente sabia que o título estava próximo. O jogo de volta contra o Estudiantes na Libertadores de 2010 das quartas-de-final foi o mais eletrizante que participei. Essa partida está muito fresca na minha memória. Torcida deles já comemorando e o Verón incendiando a torcida".

"Não podemos nos omitir em grandes jogos. Tive a frieza de dar aquele belo passe para o Giuliano. Graças a Deus, nos classificamos contra o Estudiantes e aí eles partiram para a briga. Jogo mais eletrizante que participei com final feliz para nós".

Grupo diferenciado: "Todos os grupos vencedores que participei do Inter tinham muita qualidade e com espírito vencedor. A gente tinha gana de ganhar tudo".

"Fernandão e D'Alessandro são 2 grandes ídolos do Inter. Com o Fernandão aprendi demais. Leitura de jogo, liderança de vestiário. Nunca falei em uma entrevista. Em um dos jogos, ele me chamou e disse como gostaria de receber os lançamentos".

"Com o Fernandão, aprendi a chegar mais na área para marcar gols. D'Alessandro também foi muito importante quando estive no Inter".

A conquista da Sul-Americana em 2008: "A final da Sul-Americana contra o Estudiantes me lembro do Beira-Rio lotado com 50 mil torcedores. Guiñazu não pode jogar a decisão. Verón caía do meu lado. Tive um duelo com ele. Jogo sofrido com um gol chorado do Nilmar. Foi muito importante".

"Na Libertadores de 2010 na decisão contra o Chivas, muitos falaram que seria fácil. Que a semifinal contra o São Paulo era decisão antecipada. Foram partidas duríssimas diante dos mexicanos. Graças a Deus, conseguimos conquistar o bicampeonato".

Conquista mais importante: "A Libertadores de 2010 pelo Inter foi o título mais importante da minha carreira".

Momento marcante: "Na Libertadores de 2010 a vitória contra o Chivas no primeiro jogo da final em Guadalajara deixou o grupo empolgado. Mas a gente não permitiu que essa empolgação nos atrapalhasse no Beira-Rio".

Momento mais triste: "Por outro lado, a derrota para o Mazembe é o momento mais doloroso da minha carreira. Dói até hoje. A gente tinha a obrigação de chegar na final do Mundial. A preparação não foi adequada. Deixamos a empolgação interferir na nossa preparação. Lamento até hoje não ter entrado em campo para ajudar o time no Mundial de 2010".

"É difícil definir em uma palavra a minha passagem pelo Inter. Mas escolho uma: Sucesso".

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