O lateral Renê foi confirmado no início desta segunda (11) como novo jogador colorado. Com contrato até 2024 no Beira-Rio, o Flamengo mantém cerca de 40% do lateral em uma futura venda. Após cinco temporadas e mais de 200 jogos pelo rubro-negro, Renê esteve presente em 10 títulos do Flamengo e obteve conquistas individuais, sendo escolhido para seleções do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Carioca. E falando justamente do 11° reforço para Alexander Medina para 2022, seria ele um bom nome? Confira a avaliação de nosso colunista:
Alan Rother (Equipe Somos Colorados.com): "Acredito que o Renê pode ajudar sim, sem sombra de dúvidas, ainda mais quando comparado ao seu antecessor de posição, Paulo Victor, há uma melhora gritante. Mesmo não esperando nenhum brilhantismo de sua parte, penso que nenhum jogador alcança cinco temporadas em clube do porte do Flamengo (e no atual contexto em que vivem) sem méritos ou certas qualidades. É um passo parecido ao realizado com Rodinei, em 2020.
As laterais são sempre um setor complicado, com escassez em opções de qualidade que ao menos não comprometam. Agora, portanto, teremos duas opções medianas para boas: uma mais forte fisicamente e com valências defensivas (Moisés) e outra mais ofensiva e de velocidade (Renê). No entanto, reforço algo fundamental nessa correlação entre características, de que não se trata de analisar meramente o Renê como um átomo individual: nenhum jogador dará certo em um trabalho coletivo inconsistente, com falta de mecânica e encaixes como tem sido observado nestes primeiros 4 meses de temporada. O Inter não tem time nem elenco para ser campeão brasileiro, mas possui um plantel que, se potencializado, pode render imensamente mais.
Por outro lado, a gestão tem dado a impressão nestas últimas semanas de estar contratando de maneira completamente desesperada, até por vezes atabalhoada, incorporando inúmeros jogadores de uma só vez (quando deveriam ter desembarcado em Jan ou Fev), o que complica em todos os aspectos a implementação/adaptação dos jogadores no clube e o trabalho do próprio técnico. Renê entrará numa equipe sem nenhuma espinha dorsal, tal perspectiva geralmente faz um jogador nota 7 ou 8, como Bustos, parecer um mediano, nota 6 para baixo. Renê só renderá acima de sua média ou será útil em uma equipe com mínima coletividade, se não, afundará ao lado de praticamente todos os seus companheiros (recém chegados ou não)".