O Botafogo tem um reforço encaminhado, mas ainda não sabe quando poderá contar com ele. O clube de General Severiano tem acordo para assinar com Cesinha, atualmente emprestado ao Internacional. Inicialmente, o meia viria para integrar a equipe sub-20 do Alvinegro, mas com participação recorrente no time profissional.
O jogador de 20 anos pertence ao Três Passos Atlético Clube, mesmo time que revelou Luís Henrique, recentemente vendido ao Olympique de Marselha-FRA, e possui parceria com o França. Os empresários de Cesinha – donos do TAC – estão certos que o próximo time do meio-campista será o Botafogo, mas o Internacional é um entrave para ter noção sobre a data que o atleta vestirá a camisa alvinegra.
Cesinha está emprestado ao Internacional até dezembro de 2020. O Colorado tem uma opção de compra ao fim do período, mas já sinalizou que não vai exercê-lo. O próprio jogador, por não ter chances no time profissional com o treinador Eduardo Coudet, e os empresários enxergam uma mudança de ares como a melhor decisão para a carreira do atleta.
O Internacional, contudo, não quer liberar o jogador antes do período de empréstimo. Os donos do TAC estão conversando com dirigentes do Colorado sobre a possibilidade do empréstimo ser rescindido antes de dezembro e, assim, o jogador assinar com o Botafogo imediatamente. O desejo da equipe gaúcha é que o atleta venha para o Alvinegro o quanto antes.
É de interesse das partes que Cesinha se desligue do Internacional para que o Botafogo consiga inscrevê-lo no Campeonato Brasileiro. Caso contrário, o meio-campista chegaria no clube carioca apenas no ano que vem e poderia ser utilizado na categoria profissional apenas a partir do Campeonato Carioca, na virada da temporada.
Falando ao ESPN Brasil, Manoel Renha, membro do Comitê Gestor do Botafogo, explicou a situação do jovem e criticou a postura vermelha:
“Em 2017, tínhamos gostado dele, mas estava comprometido com o Inter. Como não está sendo aproveitado, o empresário perguntou se a gente tinha interesse. A gente tem um relacionamento há anos com o TAC (Três Passos), com quatro ou cinco jogadores da base que vieram de lá. Temos interesse, mas o jogador precisa estar livre (...) Não faz menor sentido não liberar o jogador. Só prejudica o garoto. Essa novela não anda. Quando terminar o contrato, a janela de inscrição no Brasileiro já vai ter fechado. O empresário achava que ia liberar, mas o Inter firmou o pé. A gente não tem essa postura. Se não usamos, liberamos. Por que atrapalhar a vida dos outros? Mas cada um tem sua razão, não vou ficar julgando”, afirmou o dirigente.
Fontes: Terra e ESPN BRASIL