A CBF enviou para o Governo Federal estudo com proposta de retorno do público aos estádios de futebol. Nesta semana, chegou às mãos do general Eduardo Pazuello, que foi empossado como novo Ministro da Saúde depois de quatro meses como interino na pasta, documento sobre o retorno gradual dos torcedores em jogos de futebol, o que está proibido desde o início da pandemia de Covid-19.
Em paralelo à iniciativa da CBF com o Governo Federal, a Federação Estadual de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), depois do primeiro encontro no Rio de Janeiro para discutir o retorno do futebol com público, promove nova reunião com a Prefeitura e o Governo do Rio com a mesma intenção. A fase 6, no Rio, já prevê menos restrições na cidade.
Mas a proposta engloba as seguintes diretrizes iniciais:
Como? Premissa número 1: Com estádio liberado para até 30% da capacidade de público. A número 2: sem torcida visitante, apenas com o público do mandante.
Quando? A proposta que o Ministério da Saúde analisa não trata de data específica, mas a estimativa é em meados de outubro.
A CBF evita se manifestar, mas defende uniformidade da decisão para ter equilíbrio técnico. Ou seja, se voltar o público no Rio de Janeiro, o ideal seria que todos clubes pudessem receber torcedores também em seus estádios.
Ainda não há protocolo montado sobre esse retorno. A intenção do Ministério da Saúde é ter novos elementos de estudo da CBF, auxílio dos clubes e mais informações para embasar a iminente liberação de público. Nem o Ministério da Saúde nem a CBF se manifestam sobre o assunto.
Por outro lado, a ideia desgrada a muitos, como o técnico Paulo Autuori, do Botafogo. O treinador do Glorioso se mostrou completamente contra tal possibilidade e opinou que essa decisão 'populista' deveria ser tomada com muito mais calma e diálogo.
"Óbvio que queremos a presença do público porque isso que faz o futebol ser paixão no mundo todo, mas temos que pensar com abrangência. Não acho justo só a presença dos torcedores mandantes.Temos que pensar de maneira mais abrangente. Não é momento de se apressar com tomadas de decisões populistas, que deveriam ter uma discussão maior e uma transcendência maior".
Fontes: GE e Esporte Interativo