DivulgaçãoA LIBRA saiu na frente da Liga Forte na disputa bilionária dos contratos televisivos ao anunciar que negociará com a TV Globo os direitos de transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro de 2025 a 2029. Essa decisão implica que as negociações seguirão com os clubes que compõe a elite do campeonato, excluindo outros blocos.
O anúncio foi feito após uma reunião em São Paulo, na qual participaram representantes dos clubes da Série A afiliados à LiBRA. Atualmente, o grupo conta com 19 equipes, como ABC, Atlético-MG, Bahia, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Santos e São Paulo.
A proposta inicial da Globo, apresentada em novembro de 2023, foi de 1,3 bilhão de reais para os direitos de transmissão televisiva dos jogos dos clubes como mandantes. No entanto, os direitos para o pay-per-view não estão incluídos nesse montante, pois variam de acordo com o número de adesões. Até o momento, essa é a única oferta oficializada para os direitos de mídia do campeonato a partir do próximo ano.
Enquanto isso, a Liga Forte União, formada por clubes da Liga Forte Futebol e do Grupo União, não recebeu ofertas e propostas à LiBRA uma negociação conjunta dos direitos de transmissão. Agora, que a decisão da Libra foi tomada, a união entre os blocos se torna improvável, pois os clubes passam a estar em posições muito diferentes.
Em primeiro lugar, a Libra indica que não venderá um percentual de sua receita para investidores, enquanto Forte e União venderam 20% de seus direitos de transmissão para os investidores coordenados pela LCP. Os clubes receberam metade de todo o dinheiro prometido em outubro do ano passado. Em muitos casos, essa verba já foi totalmente gasta.
A diferença coloca os clubes de Forte e União em posição desfavorável em relação à Libra. A Libra já tem garantido R$ 1,3 bilhão da Globo por ano, sem ceder percentual nenhum a terceiros. Já os dois blocos precisam faturar R$ 1,6 bilhão só para igualar os adversários, pois 20% do montante — equivalentes a R$ 300 milhões — precisam ser repassados anualmente aos investidores.
Os direitos dos clubes da Libra valem mais, pois incluem Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Red Bull Bragantino, Atlético-MG e Grêmio. Há interminável discussão sobre "quanto a mais", mas a premissa de que valem mais é aceita por quase todos os envolvidos no enredo. Isto só torna a missão de Forte e União ainda mais difícil, revela os jornalistas Martín Fernandez e Rodrigo Capelo, do GE.
Em segundo lugar, os estágios das negociações dos blocos são bastante diferentes. Enquanto o acerto da Libra com a Globo está encaminhado, Forte e União começarão agora a rodar o mercado para buscar propostas por seus direitos de transmissão. O trabalho é conduzido pela Livemode.
Como a intenção sempre foi a da unificação em um bloco único, para a constituição da liga, os números apresentados pela agência geralmente apontavam para a venda dos direitos de todos os 40 clubes. A cifra mais repetida em apresentações foi a de R$ 3,8 bilhões por ano. Agora que o cenário da divisão entre blocos persistiu, a questão se torna: quanto valem os direitos só de Forte e União?
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