Coudet explica derrota: 'Preciso ser mais compreensivo, é difícil esquecer o que está acontecendo em Porto Alegre'

Texto por Colaborador: Redação 29/05/2024 - 03:29

Confira um compilado com as principais declarações do técnico Eduardo Coudet após o duelo diante do Belgrano (1x2) de terça-feira (28), em partida pela 4° rodada da Copa Sul-Americana 2024:

Derrota e atuação: 'Tentamos até o final. Fizemos tudo para buscar o empate, mas quando toma um gol é porque houve erro. Em dois chutes, 100% de efetividade. Não tivemos a sorte do rival... Nos resta trabalhar e melhorar, sobretudo no ritmo de jogo, o último passe, a definição, que sempre é o mais difícil quando não podemos jogar com espaço na frente. Acho que fizemos um primeiro tempo muito bom. Salvo esses dois minutos que nos custou o jogo".

"Você só tem ritmo de jogo jogando. Não são desculpas, o resultado manda no futebol, e se o resultado não acompanha... não ficamos só um mês sem jogar, se não duas semanas sem treinar. A preparação fizemos como pudemos. Nos preparamos bem nesses 12 dias e não se viu um time com essa falta de ritmo, tecnicamente se viu que não apareceu o diferente porque é uma questão lógica, só fizemos 25 minutos de coletivo no último mês. Tentamos recuperar o ritmo de jogo a cada treino, é um grupo que trabalha muito bem, eles não têm nenhuma dívida comigo em relação a darem o seu todo. Alguns têm a possibilidade de terem a família por aqui ou perto de São Paulo, não estamos em uma concentração de pré-temporada. Se algum deles tiver possibilidade, pode sair para estar com a família, lamentavelmente são muitos poucos, três, quatro, cinco jogadores, que podem ver a família. Estamos tentando preparar cada dia, da melhor maneira, que a convivência seja a melhor possível. Não é uma desculpa, no futebol tem que ganhar".

"Ontem havia uma alerta de ciclone, parece que já é muito para essa gente (do Sul), é castigo demais. Sempre vou repetir: não são desculpas, é a situação que vivemos. Sabemos que será difícil, vamos melhorando com os jogos, vamos ganhar os jogos. Um jogo importante e jogamos para 3 mil pessoas, quando com certeza teríamos jogado com 45 mil. Não é o nosso estádio, a nossa cidade, mas ainda temos um tempo mais que isso vai acontecer e temos que nos adaptar",

"Se não temos resultados, uma cabeça vai pagar, e é a minha. Isso não tenho dúvida. Mas acredito que com o tempo vamos melhorando.”

“É difícil de explicar, o mais difícil é não ter um horizonte. Não saber para onde vamos. Temos ainda cinco ou seis jogos, e depois não sabemos onde vamos jogar. É difícil... Sabemos que vai ser difícil. Mas vamos encarar essa sequência da melhor maneira. É essa a realidade que nós vamos viver. Mas mais difícil é a situação da gente que perdeu tudo".

"Tínhamos a segurança que brigaríamos pelo título. Mas há dificuldades. É difícil não poder jogar em casa. O Beira-Rio é um fator importante. Mas acredito que as coisas vão evoluir com ritmo de jogo (...) A cobrança, do lado técnico, com tudo que acontece não é a mesma. Preciso ser mais compreensivo. Estão longe da família. Vamos seguir fazendo o nosso melhor. Acredito que com o ritmo jogaremos melhor".

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