Coudet fala pouco do time e reclama de ambiente do Beira-Rio: 'Nem comigo nem com Guardiola'

Texto por Colaborador: Redação 29/04/2024 - 02:37

Confira um compilado com as principais declarações do técnico Eduardo Coudet após o duelo diante do Atlético-GO (1x1) de domingo (28), em partida pela 4° rodada do Brasileirão.

Resultado e atuação: "Sei que sempre que tem um bloco baixo e com muita gente é difícil para todos. Acho que geramos bastante, mas não tivemos a sorte de converter (...) Falei antes do jogo que ia ser de muita dificuldade para nós, pela parte física, depois de uma viagem longa e do jogo do outro dia, com muito calor. Mas na verdade os jogadores correram como sempre. Estou orgulhoso da equipe, fez um grande esforço, jogou e foi protagonista o tempo todo e tentou de diversas maneiras fazer o gol. Mas não deu."

“Merecíamos ganhar. Trabalhamos para isso. Para que a torcida se identifique com o time. Mas isso me dá tristeza. Essa situação. Precisávamos muito do nosso torcedor para ganhar, mas o clima não é de apoio”.

“Maurício é um grande jogador. Nos ajuda muito. Coloquei o melhor que podíamos. Troquei pelo melhor que poderíamos ter pela parte física. Maia está no limite. BH também. Time gerou várias situações de gol”.

Postura da torcida: “Muitos insultos, pelo menos para mim atrás do banco, desde o primeiro minuto vinham me insultando.Não há mais paciência. Não sei se ainda estamos pagando a eliminação no estadual, muitos falam que o problema sou eu. Iniciamos o campeonato com protesto da torcida, agora voltamos, depois de ganhar uma partida importante na CONMEBOL Sul-Americana, depois de pouco tempo estamos recebendo insultos"

“A gente faz um grande esforço, trabalhamos a semana toda, tentamos ganhar a todo tempo, tentamos ser protagonistas... trabalhamos para que a torcida se sinta identificada, mas parece que não está sendo o bastante. Se sentissem identificados, não iriam se manifestar assim. Dá uma tristeza. Porque está esse clima, não sei. Não vejo que estamos em uma situação tão ruim para estar dessa maneira".

“Eu trabalho todo dia e tento fazer o time jogar de um jeito, ser competitivo, os jogadores são fieis comigo. Não posso reclamar. Tenho que trabalhar, não tenho que mandar recado para a torcida. Eu tento ser o melhor para o Internacional (...) Como ser campeão neste clima? Não tem como. Nem comigo nem com Guardiola. É impossível porque o time precisa da sua gente. A torcida não se dá conta da força que tem para os jogadores dentro do campo. O Inter pode ser campeão com esse clima? Impossível. Dependemos do torcedor para ser campeão... Não vou brigar com o torcedor. Nós precisamos disso. Precisamos do estádio cheio, pulsando, como foi na Libertadores. É uma realidade. Ou saímos desse clima todos juntos ou será muito difícil”.

"O time podia hoje ficar em primeiro de novo e não é um clima para isso. Talvez o problema seja eu quando meu próprio torcedor está me insultando. Quando jogarmos mal serei o primeiro a assumir, nunca escondi. Vão dizer que hoje não merecemos ganhar? Não é um clima só comigo. É comigo e com alguns jogadores. Você acha que jogou mal o Mauricio? Nos ofereceram 15 ou 20 milhões pelo Mauricio. Se deixarmos sair, vão cobrar por deixar sair e por reforçar um rival direto. Os demais seguem nos dando como candidato (ao titulo) e penso que seguiremos sendo."

“Se tivéssemos feito um gol, éramos lideres. E só recebi xingamentos o jogo todo. Inter é um clube grande. Trabalhamos para ganhar títulos. Muito se fala ainda sobre o Juventude. Talvez o problema seja eu. Por isso eu digo.. é claro que eu saio insatisfeito... Não saímos campeões. E sabemos o tamanho desse clube. Mas não tem mágica. Não ganhamos estadual nos últimos 7 anos. Temos que trabalhar. O Inter não é um clube que pode contar com a sorte”.

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