O meio-capista Colorado Edenilson concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira no CT Parque Gigante. O jogador respondeu as perguntas dos jornalistas e falou principalmente sobre a derrota no clássico Gre-Nal neste domingo. Confira como foi.
VÍDEO:
DECLARAÇÕES:
Sobre a declaração pós Grenal 431: “Foi uma iniciativa minha vir aqui, justamente para esclarecer a declaração pós jogo. Acredito que no calor e indignado com a derrota, acabei tentando fazer uma avaliação da virada. Mas longe de falar do esquema do treinador ou da forma de jogar.”
“Quis dizer que a equipe não estava conseguindo jogar, acabou ficando exposta e oferecendo contra-ataques para o rival dentro da nossa casa. Que é uma coisa que a gente não quer.
“Foi a minha avaliação como time. Depois no vestiário conversamos e nos cobramos como tem que ser.”
Sobre os fracassos em Grenais: “Nós que estamos ali. E incluo o treinador, lógico. Temos todo um staff por trás, mas os são jogadores que entram em campo juntamente com as instruções do treinador.”
“A gente sabe que tem culpa. Se cobramos muito e vamos fazer de tudo para reverter isso domingo que vem. O esquema de jogo nós viemos treinando há algum tempo com o treinador. A gente procura trabalhar sempre junto. Ele é um treinador que se mostrou muito aberto a ouvir opinião, então nem posso criticar o trabalho dele.”
“Só vejo que não tem o por que fazer esse burburinho de conspiração que não existe. Estamos todos no mesmo barco. Quando perde, é todo mundo junto, quando ganha também. Fizemos 6 na Libertadores foram todos juntos, ontem perdemos, todos juntos. O que me incomoda é que fui fazer uma avaliação para não dar uma resposta robótica. E pelo contrário, ao invés de ajudar, as pessoas acabam distorcendo o que se fala.”
Sobre sentir a derrota no Grenal: “Te falar a verdade, não dá tempo. Lógico que sentimos ontem, mas hoje já tínhamos que estar aqui treinando e focado na Libertadores. Sabemos que os títulos estão em falta mas só o trabalho pode reverter isso.”
“Falam que o problema é o grupo. É um grupo que trabalha e se dedica todos os dias, tenho certeza que o clube tem feito de tudo para dar respaldo. Tenho certeza que o grupo é capaz de fazer aquilo que é pedido para voltar a conquistar os títulos.”
Sobre saber jogar Grenal: “É uma questão de matemática. Você já respondeu. O que podemos fazer é sempre reverter o próximo. E nesse temos a oportunidade de ser campeão caso a gente consiga reverter tudo isso e o resultado negativo.”
"Se pegar no geral, tivemos mais jogos bons do que ruins. Erramos pontualmente nas derrotas tendo mais volume de jogos. Temos que nos apegar nisso. Não somos o melhor time do mundo quando ganhamos de 6 e nem o pior quando perde".
“O que se pode fazer é tirar a responsabilidade. De repente sempre jogamos com essa responsabilidade e angústia de ser campeão. Tentar fazer um jogo mais livre e solto para que possamos mudar isso. E se Deus quiser reverter o resultado lá (Arena).”
“Tenho certeza que o professor já está pensando a partir de hoje na melhor maneira de termos um resultado positivo lá (Paraguai). Lógico que tivemos erros, no primeiro tivemos a altitude, segundo jogo foram erros pontuais de um jogo controlado.”
"Estamos acostumados a jogar decisões. São fatores que acontecem durante as partidas. Temos que aprender o quanto antes e da forma mais dolorida: com as derrotas".
Sobre cobranças: “É justamente esse tipo de cobrança que a gente teve. De ter mais comunicação. Não tem torcida no estádio, então podemos nos comunicar, cobrar e incentivar mais. Às vezes falta essa concentração no fim da partida e ela acaba resolvendo.”
“Se pegar no geral tivemos mais jogos bons que ruins. Nossas derrotas são erros pontuais e mesmo assim tendo um bom volume de jogo. Com o professor Miguel, com a ajuda do Martín e do Osmar, tenho certeza que a gente entendeu (o estilo de jogo).”
“A própria demonstração disso são os bons resultados que tivemos em casa e é nisso que temos que nos apegar. Não achar que somos o melhor time do mundo por ter feito 6, mas pegar os detalhes que fizeram nós fazermos tantos gols.”
Fator psicológico: “Não credito na pressão psicológica. Todos aqui somos atletas profissionais acostumados a jogar esses jogos. São fatores que acontecem no decorrer das partidas. Temos que aprender o quanto antes.”
“O Campeonato Brasileiro são “30 e tantas rodadas” e para chegar até o final você precisa ganhar a maior parte até o final do campeonato. Não compactuo com a ideia que o momento decisivo é apenas o último jogo.”
Se nós somos os jogadores que continuamos aqui é porque algo de bom a gente tem é o clube vê isso na gente.”
“A partir do momento que a gente não servir mais para o clube, isso vai ser um ciclo normal. Das partes procurarem um melhor caminho. A gente como atleta profissional do clube vamos acatar.”