Vinícius, ex-zagueiro Colorado, é um exemplo de torcedor que se tornou jogador do clube ao atravessar a mureta que separa a arquibancada do campo do Gigante da Beira-Rio. Formado no Celeiro de Ases nos anos 1990, ele teve passagens pelo futebol português e belga antes de retornar ao Inter. Ele concedeu entrevista à rádio Guaíba neste sábado, e falou sobre suas experiências como jogador e o Gre-Nal. Confira os principais trechos.
DECLARAÇÕES:
Sobre sua ligação com o clube: "Eu era um torcedor-jogador porque saí da arquibancada para jogar no Inter. Era muito especial para mim jogar o Grenal."
"2002 foi um dos piores anos para trabalhar. Tiramos forças do além para deixar o clube de fora do rebaixamento."
Sobre o Grenal de 2004, do gol mil: "Nós não podíamos deixar o Grêmio levar a história dentro do Beira-Rio, fazendo o gol mil. Tinha que ser nosso."
Sobre como lidar com o favoritismo: "Quando se têm esse favoritismo e se leva para dentro de campo, as coisas nunca dão certo. Acredito que Coudet e Magrão não deixarão isso passar para os jogadores."
Sobre como avalia o goleiro Anthoni: "O torcedor ainda não têm muita confiança no Anthoni, mesmo sendo um bom goleiro. Veremos muitos chutes à distância dos dois lados amanhã."
Sobre o clássico: "O Grenal é diferente de tudo. Sempre é no detalhe. Tenho certeza que se o Inter entrar focado e determinado têm uma ligeira vantagem para garantir a vitória. Acredito em Inter 1 a 0."