Fernando está em casa no Clube do Povo. Contratado no final de fevereiro, o ‘Polvo’ soma 17 partidas pelo Colorado, número pequeno quando comparado à liderança técnica e anímica exercida com naturalidade pelo meio-campista idolatrado por torcidas de Porto-POR e Sevilla-ESP. Recuperado de lesão que o afastou de combate durante pouco mais de quatro semanas, o camisa cinco concedeu, na última quinta (15/08), entrevista exclusiva para o Canal do Inter, na qual analisou seus primeiros meses em Porto Alegre e destacou a alegria com que encara a rotina alvirrubra.
DECLARAÇÕES:
“Estou muito contente, muito feliz. Aqui, realmente, o pessoal é muito bom. O tratamento é VIP, não posso reclamar de nada, só agradecer o pessoal aqui do Clube. A gente se dá muito bem. Estou muito feliz e já adaptado há muito tempo, né? Os dois primeiros meses foram adaptação, agora já estou adaptado, já parece que estou aqui há muitos anos. Muito feliz, e agora é dar sequência. Dar alegrias ao torcedor, fazer o melhor, e cada dia as pessoas olharem pra mim e parecer que já estou aqui há muito tempo, porque é isso que eu quero.”
“A gente sabe que essa vitória era muito importante e esperada. Trabalhamos bastante para consegui-la e conseguimos fazendo um bom jogo! Não conseguimos concluir todas em gol, mas, realmente, eu fiquei muito contente com o jogo que nós fizemos. Principalmente a primeira parte, foi muito boa. Depois, na segunda parte, tivemos, também, consistência, o que é sinal que a gente está evoluindo, melhorando. (…) Consegui jogar 30 minutos e, aos poucos, a gente vai entrando no ritmo de jogo. Feliz pelo meu retorno.”
“Muito feliz pela chegada do Roger. Acho que já estava demonstrando que é um grande treinador. Tinha que dar um passo à frente, e esse passo é um clube como o Inter, com a grandeza do Inter. Estamos jogando bem, estamos bem postados dentro de campo. Não estamos dando chance para o adversário, e é assim que temos que continuar. (…) O Paixão é um conhecedor da bola, né? Eu, particularmente, assisti ele bastante. Quando eu era menino e ele estava na Seleção, via ele ali no banco. E hoje, estar trabalhando com ele, para mim, é motivo de alegria. É um privilégio.”
“É diferente. Realmente, agora eu estaria fazendo pré-temporada, né? Começando uma temporada. E aqui é diferente o calendário, mas estou me adaptando bem. Com os brasileiros é muito fácil. É a minha terra, minhas raízes. Costumo dizer para o Alan, o Renê, que aqui a resenha é muito boa. Tem muita alegria, muita felicidade, coisas que lá tem também, mas é bem menos. O brasileiro é muito feliz, sabe se divertir. Sabe alegrar. Então, acho que a adaptação está sendo muito fácil porque os brasileiros, nós, somos espetaculares.”
“Esquecer o que passou. Essa vitória (sobre o Juventude) já não vai contar para nada, e a gente tem que dar sequência. Próximo jogo: é sempre pensar no próximo jogo. E o jogo que vem é o Atlético goiano, lá fora. Um jogo difícil, muito complicado. A gente sabe que o time deles sabe jogar dentro da casa deles, mas também sabe da força que nós temos. O grupo é muito forte, estamos focados em dar sequência a essas vitórias e vamos entrar muito concentrados. Tenho certeza que a gente vai sair daí com o resultado positivo.”
“A torcida faz toda a diferença. Em qualquer lugar que você vai jogar e a torcida inflama, é muito complicado. E a gente, aqui dentro de casa, tem que fazer isso. Qualquer equipe que vir aqui jogar, tem que olhar para a gente e falar ‘putz, vamos jogar no Beira-Rio? É difícil, a torcida pega no pé, o time deles é chato…’ E a gente, também, dentro de campo, passar isso para fora. Ser uma equipe aguerrida, uma equipe com muita garra, determinada, como foi ontem. Ontem foi um jogo de determinação, de muita força, de muita garra, e a gente tem que ser sempre assim. E tenho certeza que a torcida vai acompanhar. Como foi ontem! Mesmo com 12 jogos sem ganhar, e mesmo com o placar adverso, a torcida apoiou, empurrou e é por isso que a gente conseguiu a virada.”