Em entrevista ao portal do ge.com, o volante Gabriel projetou o confronto decisivo pelas semi-finais da Copa Libertadores da América, contra o Fluminense. feliz pelo novo momento, o jogador vê o time como fome para encarar o rival carioca e chegar à decisão com boas chances de levantar a taça no dia 4 de novembro, no Maracanã. Confira os principais trechos.
DECLARAÇÕES:
O que esperar desses confrontos contra o Fluminense? "É uma grande equipe, bem treinada pelo Diniz. Sabemos a dificuldade do jogo. É uma semifinal da Libertadores e quem chegou tem méritos. Nos conhecemos e não podemos ser pegos de surpresa. Estudar bem o adversário. Eles têm uma forma diferente de jogar e precisamos estar preparados para todas as situações."
O time amadureceu durante a Libertadores? "Tem criado casca. À medida que passamos de fases, isso aumenta. O caminho fica mais curto ao objetivo. Dá ânimo e vemos com mais realidade a reta final. Nosso grupo é experiente. Independente de quem entra, ajuda bastante. Há uma competitividade grande, o que é importante. O time mantém o nível, até melhora. Para ser campeão, você precisa de um grupo e não apenas 11 jogadores. Estamos no caminho certo, mas temos os pés no chão. Não ganhamos nada. Temos muito a fazer até o objetivo, mas o grupo está bem e sinto algo bom aqui."
A torcida está empolgada com a campanha e acredita no título. Como isso chega até vocês? "Estamos bem focados. Felizes, lógico! Mas para ficarmos 100% realizados só com o título. Falta pouco. Isso já não nos pega de surpresa. Desde os matas, tínhamos que apertar o passo. Sabíamos as dificuldades que teríamos na caminhada. O grupo está concentrado para fazer uma grande semifinal e garantir a vaga à final, que seria especial.
O que pode ser o diferencial desse grupo para a conquista? "Eu vejo fome, dedicação e humildade. Há fome de vencer. É uma das nossas marcas. Eu sempre tento frisar onde estou. Não podemos ter preguiça para nada."
O Inter está há bastante tempo sem uma grande conquista. Isso traz pressão? Como vocês lidam com a chance de quebrar esse jejum? "Sei desde que pisei no Inter o que carrega pelos últimos anos. Um clube gigante, com um peso enorme e precisa ganhar títulos. É o que sustenta. Você passa no corredor e vê os títulos que o Inter tem. Sabemos que podemos fazer parte desta história. Falo em conquistas desde quando cheguei. Estamos em um processo. Somos semifinalistas, a três jogos... É uma construção que veio lá de trás, da montagem do grupo, quem está aqui no dia a dia, os funcionários. Estes elementos nos tornam mais fortes para buscar o objetivo."
Caso o Inter seja campeão da Libertadores, o que significaria essa conquista para você? "Seria especial. Uma das mais importantes da minha carreira. Ganhar uma Libertadores, chegar a um Mundial. Algo diferente. Estamos bem focados. Não é só a Libertadores. Sabemos que precisamos ganhar o Brasileirão, o estadual. Somos bem conscientes do que tem ocorrido. A nossa realidade está nestes três jogos da Libertadores. É o que está mais perto. Mas não deixamos de lado o Brasileirão. É muito competitivo e precisamos pontuar. Até porque dá vaga à próxima Libertadores."