Grossi explica como anda trabalho na base e vínculo com profissionais: 'Chegada de Mano deu um salto'

Texto por Colaborador: Redação 09/09/2022 - 03:50

O Vozes do Gigante falou na noite de quinta-feira (8) com Gustavo Grossi, executivo da base do Inter. Explicando que sua ideia é colocar jogadores mais jovens no profissional, o argentino disse que muitas categorias estão abrindo mão do resultado na base para acelerar processo de formação, enquanto avaliou o processo e sua ligação com a comissão técnica de Mano Menezes. Confira alguns dos principais trechos:

Trabalho atual no Celeiro: “A mudança no futebol do Inter não foi de projeto, mas a diferença da entrada de profissionais brasileiros (Thomas, Autuori e Mano), fez muita diferença. Eles tem conhecimento do futebol brasileiro em todos aspectos. São dos melhores do Brasil (...) Inter teve a intenção de mudar muitas coisas, mas as vezes o que importa é se o profissional ganha ou não. Mas hoje, na base, já estamos muito perto do mesmo perfil do profissional. O modelo do Mano Menezes nos ajuda muito”.

“Jogadores estão em formação contínua. Você não pode jogar no Inter se não tem caráter vencedor. O peso da camisa obriga ter esse peso ganhador. Temos que nos acostumar sempre a ter um caráter vencedor. Em todas categorias”.

“O Inter formou os dois laterais da Seleção Sub-20. Vão jogar? Estamos falando de um time grande e que exige vitórias todos os dias. Precisamos buscar algum título para evitar a pressão. Enquanto isso, os jovens vão indo devagar. É um processo (...) Captamos 9 jogadores. Conseguimos 2. 7 pediram dinheiro alto para nível de categoria de base. Não temos previsto investimento nas categorias inferiores. O que trabalhamos em 1 ano e meio. Clubes com dinheiro resolvem em 45 dias”.

“O projeto da base do Inter já é nacional. Começamos com 2 avaliadores. Hoje temos 11. É muito mais fácil de encontrar um jogador extraclasse. É possível. Vejo talento forte nas categorias inferiores. Mas tem muito caminho até o profissional”.

Comissão profissional mais recente: “Quando o profissional funciona bem, como está agora, quem está na base tem que ter oportunidades de jogar. Infelizmente, nosso time principal, ainda não conseguiu encontrar um equilíbrio para que atletas da base tenham condições de evoluir dentro do clube (...) Considerei que, no último Gauchão, foi um momento bom para que os garotos não jogassem. O time não estava bem. Sempre fomos um projeto integrado. Porém, os momentos para que o atleta da base joguem, são sempre os melhores. Para que não sejam culpados por derrotas (...) Chegada de William Thomas, Mano Menezes e Paulo Autuori deu um salto muito grande para o Inter. Talvez o melhor do que poderemos ter dentro e fora de campo”.

Ficará no clube? "Eu não trabalho para o presidente. Eu trabalho para o #Inter. Vários times já me procuraram e eu sempre digo que quero ficar aqui. Minha prioridade é ficar aqui. Construir um projeto a longo prazo. Mas sei que há eleição em 2023 (...) Vou esperar mais próximo do fim do contrato. 3 times do Brasil já me procuraram. Repito: quero permanecer aqui. Prioridade total. Mas se o clube tiver outras ideias, faz parte do futebol. Presidente que estiver tem direito de fazer escolhas”.

Conquista do sub-20: “Pra mim, emocionalmente, foi o título mais importante no meu trabalho no #Inter. Ganhar o Gauchão, do Gremio, depois de tudo que passou na categoria. Ganhar pela 5ª vez. Significa muito”.

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