As recentes declarações de Eduardo Coudet, onde ele criticou o ambiente no Beira-Rio, geraram desconforto, mas já estão sendo superadas nos bastidores do Internacional. Nos últimos dias, os dirigentes, incluindo o diretor esportivo Magrão, conversaram com o técnico, pedindo para evitar novas críticas aos torcedores. Em contrapartida, prometeram medidas para amenizar a crise, revela o jornalista Fabrício Falkowski, no Correio do Povo.
No entanto, todos reconhecem que apenas uma série de vitórias pode restaurar a confiança da torcida, abalada desde a eliminação no Gauchão contra o Juventude. Este é o objetivo do Inter para as próximas semanas, especialmente com o retorno de alguns jogadores lesionados.
Após o confronto com o Atlético-GO no domingo passado, Coudet sugeriu que poderia deixar o clube e criticou a intensidade das críticas ao time. Curiosamente dias depois da polêmica, o técnico Tite, no Flamengo, acabou xingado e vaiado, tendo uma postura completamente contrária ao do argentino: "Não fizemos uma boa partida e eu tenho que assumir isso, principalmente a capacidade criativa e ofensiva. Eu não vou me reportar a situações de jogos anteriores porque já conversamos sobre eles. Estivemos abaixo na capacidade de finalização, criativa, na largura do campo, nas jogadas individuais. Estamos assumindo e temos essa consciência que estivemos abaixo", disse Tite, para completar. “Como eu trabalho a situação emocional, cara? Ela é de respeito ao torcedor. Sempre foi e vai continuar sendo. Porque quando o time não está produzindo, fico quieto. É o mesmo que quando aplaude e fica feliz quando foi campeão e vence clássico. Isso é maturidade, é consciência da maturidade. No mesmo momento em que eu vencer eu receba uma pergunta oposta a essa.”
Ao contrário do Inter, o Flamengo não vence um Brasileiro há 40 anos, uma Copa do Brasil há 20 ou uma Libertadores há 15, mas acabou também vaiado, como ocorre em TODOS os grandes clubes do Brasil.