Na última rodada do Brasileirão, o Inter entrou para a história ao quebrar o recorde de escalar a maior quantidade de jogadores estrangeiros em um jogo da Série A. Sob o comando do técnico argentino Eduardo Coudet, o time Colorado iniciou a partida contra o Bragantino com sete estrangeiros em campo, além de outros dois jogadores que, apesar de nascidos fora do país, possuem cidadania brasileira.
Dos onze jogadores titulares, apenas dois são brasileiros: Renê, natural de Picos (Piauí), e Alan Patrick, nascido em Catanduva (São Paulo). Os outros nove jogadores da escalação inicial têm origens estrangeiras, sendo que dois deles têm cidadania brasileira: Johnny, nascido em Denville, Estados Unidos, e Wanderson, que nasceu em Liége, Bélgica, embora seja informado como natural de São Luís, Maranhão.
Essa marca inédita foi possível graças a uma mudança promovida pela CBF em 2023, com a anuência dos clubes, permitindo que até sete jogadores estrangeiros possam ser relacionados por partida nas competições nacionais. Anteriormente, o limite era de apenas cinco jogadores estrangeiros.
O aumento da presença de estrangeiros no Gigante da Beira-Rio coincidiu com o retorno do técnico Eduardo Coudet e sua comissão técnica, que também é composta por argentinos, incluindo o auxiliar Lucho González, o preparador físico Octavio Manera, o auxiliar da preparação física Guido Cretari e o analista de desempenho Carlos Fernández.
O clube sempre teve uma tradição de contar com jogadores estrangeiros, muitos deles considerados ídolos do clube, como Figueroa, D’Alessandro, Guiñazu e Benítez. Nomes como Rentería, Fabián Vargas, Gato Fernández e Pato Abbondanzieri também marcaram história no time. Além disso, ao longo dos anos, o clube teve a passagem de outros estrangeiros notáveis, como Diego Forlán, Goycochea, Diego Aguirre e Ruben Paz.