Ricardo Duarte / InternacionalPara a decepção de muitos, após uma reunião da diretoria com os membros do conselho de gestão - que começou às 14h e só terminou às 21h - o presidente do Internacional, Alessandro Barcelos, tomou a decisão de só demitir o executivo de Paulo Bracks, enquanto o técnico Alexander Medina e sua comissão ganharam sobrevida e o vice de futebol Emilio Papaléo permanece. Na sequência da decisão, vem a avaliação: qual o impacto real disso? É essa pergunta que nosso colunista, Alan Rother, tentou responder. Confira abaixo seu ponto de vista:
Alan: "Tanto a coletiva do presidente Alessandro Barcellos como sua decisão foram um balde de água fria. Apresentando argumentos risíveis e com nenhum leitura do que de fato ocorre no clube, o mandatário máximo vermelho disparou uma série de frases de efeito, mas com premissas tão profundas quanto um pires.
Qualquer mínima coerência ou entendimento da situação teria levado o presidente a demitir - além de Paulo Bracks - o vice de futebol, Papaleo Zin, dupla que trouxe de legado um trabalho inqualificável em 2021. Decorrência? Manteve-se TODO o departamento de futebol fracassado, esperando que as mesmas ações pudessem acarretar em resultados diferentes (o próprio Grêmio fez o mesmo quando manteve Mancini e Dênis Abrahão). Como justificar isso?
Ponto inicial básico, portanto: não há nesta direção qualquer capacidade em avaliar as relações e leitura/interpretação dos acontecimentos, enquanto seguem à risca uma folha de papel e sua "ciência de dados", como se, no fim das contas, qualquer esporte não dependesse da capacidade intelectual de cada um em examinar uma cadeia muito mais complexa, que requer sensibilidade e experiência.
Por outro lado, o discurso do presidente Barcellos foi simplesmente lamentável. Primeiro porquê evidenciou de maneira CLARA que ele e seus pares não fazem ideia dos motivos pelos quais a equipe não apresenta nenhuma qualidade coletiva sob o comando do técnico Alexander Medina. Sem argumentos para entender esse "porquê", o SCI não consegue realizar os ajustes para superar equipes semi-amadoras, enquanto apelou-se na coletiva para o discurso vazio que nada explica ou dá razões: questões anímicas e aplicação dos atletas, falta "sentirem a camisa", "tesão".
Tal incapacidade de leitura é um claro indicativo de que esta direção não sabe nem entende como o rendimento segue abaixo de qualquer padrão minimamente aceitável. "Curiosamente", tal perspectiva - que não dá razões alguma - salva justamente o "seu da reta" e o trabalho da própria direção, como do vice presidente de futebol. No fim, segue-se o padrão de ataque as individualidades e discurso de mudança eterna do elenco, enquanto é o inverso que eleva as individualidades, o que eles não conseguem fazer desde o início da gestão. Sem recursos para essas avaliações, ficou nítido que só poderiam apostar na manutenção de Medina, que deverá de agora em diante, como passe de mágica, fazer seu time atuar em uma primeira divisão o que não consegue fazer minimamente contra adversários de Série C e D.
O Inter, lamentavelmente, caminha a passos largos (se nada for alterado deste modus operandis) para uma campanha de rebaixamento em 2022 dado o assustador despreparo da gestão Alessandro Barcellos, por hora a mais incompetente disparada. É assustador."
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