Em entrevista ao canal Vozes do Gigante no YouTube, o técnico Lisca, que comandou o Inter nos últimos 3 jogos do rebaixamento em 2016, afirmou que outros clubes pagaram para que o Fluminense rebaixasse o Inter, revelando algumas conversas que aconteceram internamente na época.
"CBF aconselhou o Inter a não ir para a justiça. Isso foi antes do jogo contra o Fluminense. Os jogadores sentiram que nem o clube acreditava mais. Inter perdeu muita força política. Pessoal do Fluminense me confessou que vários clubes colocaram dinheiro para eles rebaixarem o Inter", disse.
Além disso, Lisca assinalou a precária relação da direção com os jogadores: "Vitório Piffero chegava bem cabisbaixo. Eu tentava motivar dizendo que ele tinha que ser um exemplo. Mas o ambiente tava bem complicado. Não tinha relação entre direção e jogadores. Tentei colocar todo mundo junto, mas não deu", concluiu.
O treinador possui no currículo vários passagens pelo Inter, em diversas funções. Apesar do rebaixamento para a Série B - fato quase concretizado em sua chegada - o profissional esteve na base do Inter nos anos 1990, como auxiliar-técnico de Guto Ferreira na conquista do Gauchão 2002 e treinou o time B entre 2006 e 2007.
Quando o assumiu o cargo em 2016, o Inter abria a zona de rebaixamento do Brasileirão, na 17ª colocação, com 39 pontos, mesma pontuação do Vitória, que era o 16º, mas possuía mais gols marcados.