O ex-jogador Colorado Magrão assumiu recentemente o cargo de gerente esportivo do clube. Em entrevista ao GZH, ele respondeu as perguntas dos jornalistas e comentou sobre as suas primeiras três semanas no cargo. Confira os principais trechos.
DECLARAÇÕES:
Como ajuda na janela de transferências? "O presidente me deu muita liberdade para poder transitar nessas áreas. Eu gosto muito de vestiário, gosto daquela loucura, daquela ansiedade, daquele frio na barriga, do pré-jogo. É um momento bom para mim também. Se eu pude falar alguma coisa, contribuir com algo, isso também é um fator que que me motiva muito poder contribuir."
O que falta na equipe? Qual foi o diagnóstico no vestiário? "Cheguei há três semanas. É pouco tempo. Percebo que é um grupo que está sedento por vitórias. Um grupo que entende o quanto o torcedor está carente de títulos e de ídolos. Tem a vontade de conquistar, a vontade de ganhar. No vestiário, após o jogo contra o Nacional, em Montevidéu, os caras estavam acabados porque fizeram um grande jogo, buscaram um resultado e sofreram o gol no final. Os jogadores querem fazer história, querem mudar essa história recente do Inter."
O quanto esses jogadores que vão estrear ou reestrear podem elevar o nível? "O Gabriel, sem jogar, já contribui muito. É uma liderança positiva. Aránguiz também tem uma história bonita no clube, que merece todo o respeito. Só de estar no vestiário, ele já entrega isso para os outros jogadores. E o Enner (Valencia), a gente sabe toda a capacidade, toda a qualidade dele. A gente espera que tenhamos todos à disposição. Para que a gente possa ter um segundo semestre maravilhoso, atendendo às expectativas."
Qual é o setor que o clube está buscando? "A gente está atento ao mercado. No momento que venho aqui e te falo que preciso de um ou outro jogador, estou desvalorizando os meus. Procuro sempre valorizar o grupo que eu trabalho. A gente discute mais internamente, com o com o Mano, com a diretoria. Quem vier, vai ser para qualificar e para ajudar, não para atrapalhar ou para ser mais um no grupo."
Como é que impacta no vestiário a chegada de um jogador como o Valencia? "Quando você está num clube como o Inter, sabe que vão chegar grandes jogadores. O jogador quer jogar com os melhores. Quando chega um atleta como o Enner, quem está aqui fica feliz pois vai participar desse momento. Ele não te dá só retorno técnico, como também pode dar retorno financeiro, pois potencializa outros jogadores no grupo. O vestiário se fortalece. É muito mais fácil lidar com uma estrela do que com alguns jogadores que acham que são dessa prateleira e não são."
O que a gente pode esperar desse Inter para o segundo semestre? "Uma equipe como Inter não entra para competir, só entra para buscar títulos. Pode não acontecer, mas vai estar brigando até o final. Esse é o nosso pensamento. Temos duas competições e totais condições de vencer."