Recentemente, o vice-presidente do Internacional, Dannie Dubin, se referiu ao rival - em entrevista à Rádio Guaíba - como "incomparável" em relação ao Internacional, devido ao fato de disputarem à Série B em 2022.
No entanto, é preciso avaliar com mais cautela essa questão, pelo menos no quesito financeiro. Vindo de gestões superavitárias há anos, o Grêmio entrará no Beira-Rio nesta quarta-feira (9), pelo Gauchão, com uma folha salarial superior a dos colorados, que enfrentam anos de dívidas e problemas de fluxo de caixa deficitários.
Embora a equipe do Humaitá, através da gestão de Romindo Bolzan, esteja passando por uma série de problemas econômicos - decorrentes diretos pelo descenso - o valor pago pelos dois gigantes gaúchos é praticamente o mesmo: elencos caros e com pouco futebol.
Segundo informações da grande mídia, o Grêmio tem uma folha salarial que segue na casa dos R$ 10 milhões, mas que precisa ser diminuída para cerca de R$ 7,5 milhões pelo orçamento calculado para 2022. Pelo lado vermelho, a folha salarial está próxima de R$ 8 milhões, mas deve aumentar um pouco nas próximas semanas com a vinda de novos reforços.
Com peças de renome mesmo na segunda divisão, o técnico Roger Machado conta com nomes importantes como Kannemann, Geromel, Ferreirinha (e caros como Lucas Silva, Villasanti ou Campaz), mas o certo mesmo é que: em se tratando de "custo-benefício", Inter e Grêmio compatilham um futebol desastroso, digno de migalhas...
Fonte: Somos Colorados.com