Texto por Colaborador: Redação 26/10/2020 - 18:28

Confira o compilado com texto e vídeo das melhores e mais importantes análises do grande empate entre Inter e Flamengo pela 18° rodada da Série A 2020, no Beira-Rio, da mídia gaúcha e nacional. Marcando duas vezes através de Abel e Thiago Galhardo, o Clube do Povo foi muito mais elogiado do que criticado, mesmo deixando a vitória escapar nos últimos minutos. Veja abaixo:

VINÍCIUS FERNANDES - FOOTURE

Acho que o Inter fez o jogo que tinha que fazer, contra um adversário melhor em quase todos os setores. Coudet certamente sentiu falta de ter Yuri Alberto no banco de reservas. Quando saíram Abel e Galhardo e profundidade foi se esvaindo.

Aí ele fez o que lhe cabia. Aumentou a estatura do time e tentou prender a bola na frente. Foi no detalhe. O Inter competiu. Tem que ser competitivo. Como analista (e torcedor também!) eu me incomodo quando não compete.

Como aconteceu no Gre-Nal da Libertadores no Beira-Rio. Ali não competiu. 

O Zé Gabriel enfrentou o melhor pivô do país. Ele levaria a melhor contra 95% dos centroavantes do Brasileirão. De fato o lance foi encima dele, mas eu dava o desconto de que o Pedro tá botando todos os zagueiros do país no bolso há dois meses.

Se dá o time do Flamengo pro Coudet ele ganha o brasileiro com um mês de antecedência.

ANA THAIS - SPORTV 

Fisicamente e pelo elenco Coudet vai seguir precisando fazer milagres pra manter a equipe competitiva. Por isso valorizo demais o trabalho dele desde sempre aqui. Dome reinventa o Flamengo tbm desgastado, foi determinante pro empate e poderia sair até com vitória pelo ótimo 2T.

Inter não teve o que fazer. É nítido o desgaste de Edenilson e Galhardo, por exemplo. Olha pro banco e poucas peças pra mudar. A solução é baixar as linhas pq perde a intensidade na marcação (pelo cansaço), se abre toma goleada.

Não dá pra ignorar o contexto.

Podia toda hora ter um Inter x Fla né? Que nível

DIMITRI BARCELLOS - RÁDIO INFERNO

Adianta nada debater o recuo das linhas ou manter o bloco alto e ignorar a questão da intensidade. Pouco resolve o time posicionado defensivamente a 40 metros do gol se não há fôlego pra pressionar. Na prática, é campo dado pro adversário correr desprotegido às costas da zaga.

O duelo tático e estratégico no Beira-Rio foi de alta qualidade. Inter forçou dois erros na saída de bola adversária para fazer seu marcador. No Flamengo, a entrada do Lincoln mostrou seu preço no segundo gol. Segurou a última linha do Inter junto com o Pedro e garantiu o espaço para o Everton Ribeiro surgir da direita para o meio, evitando que algum defensor colorado pudesse antecipar e interceptar o cruzamento. Tem ideia por trás deste placar no Beira-Rio.

7 minutos de acréscimos foi demais. 5 estava de bom tamanho. Porém, o gol saiu virando dos 49 para os 50 minutos. Longe do tempo dado ser a "causa" do gol sofrido. A questão é muito mais de desconcentração nos momentos-chaves do jogo do que qualquer outra coisa.

No mais, foi um baita jogo no Beira-Rio. Inter teve muitos méritos ao forçar os erros do Flamengo e conseguir aproveitar para botar a bola na rede. Ainda teve gol anulado do Galhardo e bola na trave do Marcos Guilherme.

No decorrer da segunda etapa, acabou cedendo terreno aos cariocas e, naturalmente, acabou esbarrando nas poucas opções para conseguir mudar o panorama da partida. Restou fechar o campo defensivo e apostar na velocidade. Empate dolorido, mas é chumbo trocado pela ponta da tabela.

RAFAEL DIVERIO - GAÚCHAZH

Inter fez um primeiro tempo luxuoso contra um adversário MUITO, MUITO melhor. Flamengo é, de longe, quem tem mais jogadores qualificados.

No final, resistir era o que restava, e isso ser "bom" ou "ruim" dependia de um gol. Aconteceu.

Inter 2x2 Flamengo foi o melhor jogo que vi no ano no Brasil. Teve intensidade, gol, resposta, estratégia, força, dedicação, resistência, redenção e reviravolta.

Se não tratassem tão mal o nosso futebol, mais partidas assim poderiam ser vistas.

THIAGO SUMAN - RÁDIO INFERNO

Inter jogou esgaçado na sua limitação. Exagerou em perdas de gol, se manteve valente, mas, se exauriu. Flamengo amassou o segundo tempo e contou com beneficio de 7 minutos, pressão da arbitragem sobre o Lomba e a não marcação da lateral que conduziu a sequência do gol de empate.

Pedro é um absurdo como jogador. Melhor em campo. Pelo lado do Inter, Heitor fez uma partida de quase excelência. Foi muito bem.

ANDRÉ RIZEK - SPORTV

Como é bom o trabalho do Coudet. A cada alteração (que teve de fazer), Inter foi se enfraquecendo. Não conseguiu manter a vantagem porque faltou jogador, sem Galhardo e Edenilson. Flamengo fez um belo 2o tempo. Pedro e Gérson jogaram demais. Partidaça. E um líder a ser aplaudido.

CRISTIANO OLIVEIRA - GUAÍBA

No 1º tempo, intensidade e marcação alta do Inter forçaram erros do Flamengo na origem dos 2 gols.

No 2º tempo, foi ataque contra defesa. Flamengo foi para cima, pressionou e o Inter recuou demais.

Thiago Galhardo foi fundamental outra vez. Também gostei muito das atuações de Heitor, Rodrigo Moledo e Patrick.

Individualmente, foram os grandes nomes de um Inter que teve absurda intensidade no 1º tempo, mas que foi engolido pelo Flamengo noa 50/55 minutos finais.

FILIPE DUARTE - GZH

Que jogaço no Beira-Rio! Inter foi melhor no 1°T ao provocar erros na saída de bola do Flamengo com a assinatura de Coudet: marcação pressão. Quando Dome corrigiu a posição de Gerson, centralizando-o, time foi superior e chegou ao empate merecidamente. Pedro jogou demais!

EDUARDO DECONTO - GE

Flamengo comemorou MUITO o empate aqui no Beira-Rio. A frustração do Inter foi no mesmo tamanho. O que mostra o tamanho do que foi o jogo hoje. Duas equipes com estratégias bem definidas e que jogaram pra vencer. Primeiro tempo do Inter, segundo tempo do Flamengo.

LEANDRO BEHS - VOZES DO GIGANTE

Não deu pra segurar. Mas que jogaço. 2x2. Inter jogou muito e segue líder do Brasileirão.

MARINHO SALDANHA - UOL

Resumidamente, sem muito explicar agora. O Inter empatou contra um time tecnicamente muito melhor do que ele. Por pouco não venceu, e segue líder do campeonato. Contra rivais - Fla e Galo - com poder econômico MUITO superior. Simples assim.

Da esquerda para o centro e cruzamento em diagonal. O gol do Flamengo foi bem parecido com dois gols do Grêmio em clássicos nessa temporada. Mesmo caminho, mesmo perfil.

Geral demonizando o Pottker, mas não pode o Everton Ribeiro com um metro e biscoito cabecear sem pular, livre, na área, aos 50 minuto do segundo tempo, né...

A bola aérea defensiva segue entrando. Não vamos esquecer que antes do gol de empate do Flamengo, o Gustavo Henrique tinha subido mais que o Moledo e por pouco não marcado gol. Isso lembrando de cabeça, sem rever o jogo ou buscar scout.

MAURO CESAR - UOL / ESPN

A chegada de alguns estrangeiros vem causando estragos. Quem vivia na zona de conforto, tentando justificar os próprios trabalhos fracos com as velhas "máximas" se vê em dificuldades, precisando ir além. Mas como fazer isso?

Se há algum tempo bastava dizer que "é melhor jogar mal e vencer" ou que "saber sofrer" é necessário, fundamental, essa conversinha já não cola mais. E mesmo com alguns reveses de treinadores "gringos", eles seguem à frente.

No campeonato brasileiro, Internacional, Flamengo e Atlético Mineiro ocupam as três primeiras posições e têm os três melhores ataques do certame. Seus treinadores, respectivamente Eduardo Coudet (argentino), Domènec Torrent (espanhol) e Jorge Sampaoli (argentino) são claramente mais capazes do que a maioria dos "professores" locais.

No duelo de domingo entre dois deles, colorados e rubro-negros fizeram um ótimo jogo. Fosse disputado por dois times de Premier League estaríamos satisfeitos com o que vimos quando do apito final. Times e treinadores mostraram, mais uma vez, que não precisamos boa contentar com tão pouco.

Certamente ainda há quem considere jogar mal mais eficiente do que atuar bem. Ou que sofrer é obrigatório, em função da própria covardia tática, com retrancas e zero ousadia ofensiva. Talvez os adeptos desse raciocínio rasteiro não tenham notado, mas o futebol está mudando e o mercado já se fecha para quem insiste em manter o futebol praticado no Brasil enfiado nas trevas.


 

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