Texto por Colaborador: Redação 09/11/2023 - 05:55

O Inter voltou a tropeçar contra o Fluminense, desta vez sem consguir superar os cariocas mesmo em ritmo de "férias", em partida da 33ª rodada do Brasileirão. O resultado mantém o quadro de uma temporada para esquecer, com as vaias do Beira-Rio ecoando para um público de apenas 18 mil torcedores. Na imprensa, a avaliação vai pelo mesmo caminho... Confira algumas avaliações:

MAURÍCIO SARAIVA (GE)

O Inter de Eduardo Coudet tem enorme dificuldade de cumprir expectativas. A torcida colorada poucas vezes foi tão maltratada pelo seu time que simplesmente não se banca. Não se impõe. Não consegue vencer Coritiba e América-MG, este rebaixado uma semana depois de ter empatado no Beira-Rio. Não supera o misto do Fluminense ainda inebriado da festa do título inédito da Libertadores.

São dois pontos ganhos nos últimos nove em casa. Na contrapartida,100% de aproveitamento nos dois últimos jogos fora. Uma campanha errática que ainda não avança irreversivelmente para uma vaga de Sul-Americana.

Cada vez que se atrapalha quando deveria se afirmar, o Inter se obriga a feitos improváveis. Sábado, o adversário é o Palmeiras em São Paulo. Coudet, do alto da legitimidade de seu cargo, de novo fez trocas confusas como a saída de Aránguiz no intervalo e a de Wanderson no segundo tempo.

Em dado momento, o meio-campo colorado tinha Johnny, Bruno Henrique e Matheus Dias na intenção de aproximar Maurício e Alan Patrick em Valencia. Tudo inútil.

No modo avião, o Fluminense levou o jogo. Enfim, não é um bom trabalho o de Coudet no conjunto da obra. Avança, recua, para, recua, avança…e para de novo. O fim de temporada do Inter é melancólico.

VINI MOURA (GZH)

Quando imaginamos que o Inter não pode mais machucar o seu torcedor, ele consegue surpreender negativamente. Estou novamente incrédulo com a falta de comprometimento do time jogando diante do seu torcedor. É uma falta de respeito a entrega realizada pelos atletas contra o ressacado Fluminense.

O time carioca desde o primeiro minuto de jogo deixou claro que não se importava com a partida. Porém, a sensação no Beira-Rio era de que o time recentemente campeão foi o Inter. O marasmo e a preguiça para acelerar o jogo resultaram em um grande bocejo coletivo na arquibancada do Gigante.

Aos poucos, vamos deixando de acreditar nesse time e no que ele pode entregar dentro de campo. Tá difícil suportar os jogos do Inter.

Estou aceitando a condição de final de temporada melancólico. Não temos para onde evoluir. Chegamos no teto e agora vamos caindo cada vez mais. 

JB FILHO (jbfilhoreporter.com.br) 

O Inter foi assim o campeonato inteiro. Um clube com este investimento que tá na 11º colocação, não pode nem se esconder nos jogos que poupou pra Libertadores. Já são 33 rodadas. Se tirarmos as três ou quatro vezes que colocou reservas, tem mais 30 jogos que não teve desempenho. Chega de se esconder nisso.

Coudet teve todo mundo à disposição. No máximo, estava sem Renê e teve que colocar o Dalbert na esquerda. E nem foi ele o problema. Aliás, o Dalbert foi vaiado e se perdeu. Provocou a torcida pedindo mais vaias na hora de deixar o gramado e depois discutiu com torcedor que estava ali perto. Errou. Estava de cabeça quente, é verdade, mas errou. Foi meio injusta a vaia somente pra ele. O resultado ruim não é só dele. É também dele. 

É estranho ver um empate no Beira-Rio e ninguém sequer se indignar. Nem uma bola de qualquer jeito na área, empilhar atacantes de qualquer jeito. E olha que isso é um erro, tá? A gente sempre critica quando acontece. Mas pior do que tentar de qualquer jeito é nem tentar. Os caras estavam vendo um empate, em casa, contra um time que estava claramente desfalcado e de ressaca e tudo bem. Estranho.

Coudet poderia ter tentado com o que tem em casa, mas existe uma falha grande na composição do elenco em não ter essas peças para o treinador. Não estou falando de um gênio com a camisa 10 no banco. Mas algo como Aránguiz e Bruno Henrique. É nítido que baixa qualidade, mas pelo menos tu tens alguém pra repor ali.

@viniciusof (ESPN)

Bom primeiro tempo, mas na segunda metade do segundo tempo o Inter cansou muito. Aí seria o momento de reoxigenar o time com o banco, mas os reservas são muito fracos.

RAMIRO RUSCHEL (YOUTUBE)

2023 vai acabar só em 9 de dezembro de 2023 quando a gente expurar esse presidente de dentro do SCI. O Inter nos faz sofrer. É inacreditável. O Inter ainda não está garantido fora de uma zona de conforto longe do Z4 por causa de uma direção bunda-mole, com um time bunda-mole que não passa confiança nenhuma ao torcedor. Atuação patética contra a equipe do Fluminense. RIDÍCULA. O Inter deveria estar jogando hoje uma final de campeonato contra o Fluminense, mas não, o seu treinador, com aquele cachecol, fazendo as suas loucuras, insistindo no Dalbert como lateral-esquerdo, em vez de tentar outra solução. Ele não consegue achar solução. Não tem explicação a partida que o Inter fez no Beira-Rio. O aproveitamento do Inter com esse treinador, abalizado por essa direção incompetente do SCI, é ridículo. O Beira-Rio sempre foi a nossa força máxima, e o Inter não consegue se impor contra ninguém, um Fluminense de férias, sem Cano, Marcelo, com Ganso no banco, e o Inter não consegue se impor dentro de casa.

PEDRO ERNESTO DENARDIN (GZH)

Futebol preguiçoso. O time colorado foi lento, nada agressivo, parecia não querer nada com a partida — que poderia marcar a chegada aos 45 pontos, número mágico para se salvar da zona de perigo. Com o empate, o time de Coudet alcançou aos 43.

Eu fiquei com sono assistindo o confronto contra o Fluminense enquanto o time de Fernando Diniz veio com uma ressaca muito grande por conta do título da Libertadores, com a maioria reserva que quase se arrastavam em campo.

O Inter poderia ter feito algo diante deste quadro, mas fez muito pouco. 

Os cerca de 18 mil torcedores presentes no estádio saíram decepcionadíssimos com a forma preguiçosa das duas equipes. Somando um ponto, ainda faltam dois para o Inter evitar rebaixamento. E tem de somar mais para, pelo menos, chegar à Sul-Americana. 

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