O jornalista do GE, Rodrigo Capelo, informou na quarta-feira após apresentar nova proposta para se tornar sócio da liga de clubes, em assembleia com dirigentes que formam a Libra, o fundo de investimentos Mubadala fez contato com presidentes das associações que compõem o outro bloco, chamado Forte Futebol (da qual o Inter faz parte), para incentivá-los a trocar de lado.
O fundo sediado nos Emirados Árabes propõe pagar R$ 4,75 bilhões para comprar 20% da liga, caso ela tenha 34 ou mais clubes, ou R$ 4 bilhões para a hipótese de haver entre 18 e 33 clubes.
Além disso, foi inserido na oferta mais recente o pagamento de um "sinal de boa vontade" no valor de R$ 3 milhões. O depósito é um incentivo para que os dirigentes do LFF troquem de lado.
No texto enviado aos presidentes do Forte Futebol, afirma-se que aqueles interessados em aderir à Libra e assinar contrato com o Mubadala deverão manifestar o interesse até 12 de junho.
Esta é a primeira data dentro do cronograma formulado pelo fundo de investimentos para que o negócio seja concretizado, segundo apurou o ge. Se todos os desdobramentos ocorrerem conforme previsto pelo grupo, os documentos finais estarão assinados até 29 de julho deste ano.
No planejamento, existe diferença de prazos para clubes que já estejam na Libra ou hoje pertençam ao Forte Futebol. O Mubadala dá mais tempo àqueles que decidam entrar no bloco só agora, para que eles tenham mais tempo para analisar os contratos, etapa já superada pelos outros.
12 de junho – Prazo para que clubes do Forte Futebol manifestem o interesse de aderir à Libra, mediante assinatura de termo;
29 de junho – Data para assinatura dos documentos definitivos com o Mubadala, por parte de clubes que já fazem parte da Libra atualmente, e pagamento do sinal de R$ 3 milhões para este grupo;
13 de julho – Data para assinatura dos documentos definitivos com o Mubadala, por parte dos clubes que estão no Forte e queiram migrar, e pagamento do sinal de R$ 3 milhões para este grupo;
29 de julho – Prazo para obtenção da aprovação definitiva do negócio, dentro dos clubes, em relação a seus Conselhos Deliberativos e Assembleias Gerais.
São membros do Forte: ABC, Athletico, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Vila Nova e Tombense.