Texto por Colaborador: Redação 20/12/2020 - 03:49

O Palmeiras sofreu sua 39° derrota para o Clube do Povo em 95 jogos na história do confronto entre gaúchos e paulisatas ao ser superado pelo Internacional por 2 a 0, neste sábado (19), no Beira-Rio, pela 26ª rodada do Brasileirão. Em duelo direto pelo G4, o Verdão manteve os 41 pontos conquistados na tabela de classificação do torneio nacional, mas ainda tem um jogo por fazer na competição. O técnico Abel Ferreira analisou o rendimento do time após o revés deste fim de semana.

"Não foi nosso pior jogo. Esses jogos são muito equilibrados e definidos por detalhes. No primeiro tempo, fomos lentos com a circulação da bola, devíamos ser mais rápidos e sabemos fazer isso. Eles fizeram o gol no escanteio, mas não podemos conceder o escanteio dessa forma. O adversário deixou um ritmo lento, não gosto desse tipo de jogo. Por isso a importância da eficácia nesses tipos de jogos, porque não são muitas oportunidades. Tivemos chances. Depois de ter arriscado tudo, porque perder não nos interessa, acabamos sofrendo um gol no contra-ataque. Primeiro tempo equilibrado, entramos muito bem no segundo, podíamos ter feito nas poucas que criamos, mas o adversário foi eficaz."

"Não queríamos perder. Já falei, nós entramos em todos os jogos para ganhar. Temos alguns jogadores com limitações físicas. A cada jogo procuramos olhar para o contexto que temos. Mas não foi pelas escolhas que ganhamos ou perdemos. Faltou melhor definição no último terço, no cruzamento e na finalização. Mas mais que tudo, a eficácia nesses tipos de jogos faz a diferença. Lutamos, mas o adversário, através da experiência que tem, administrou o jogo, deixou um ritmo lento. Temos que aprender com o que se passou hoje aqui."

Gol de bola aérea: "Se formos olhar para a dimensão física das duas equipes, as pessoas vão ver que o Inter é uma equipe alta e forte. Sabíamos disso. Temos que entender e passar em frente. É uma equipe pesada, alta e experiente, que faz da força física um dos seus pontos fortes. São jogos equilibrados onde a eficácia é importante, e não fomos eficazes."

Aprendizado: "A primeira é perceber que temos que ser sempre humildes, que temos que entrar com um ritmo forte nos jogos. A segunda é que jogamos com um time com qualidade individual e que jogou bem, administraram o ritmo de jogo. Mas temos que entender e dar a volta nisso. Agora temos a regra das 24 horas, que se aplica a todos os momentos, não somente nas vitórias. Não ganharemos sempre, mas sempre entraremos para ganhar. Iremos nos preparar para o próximo jogo, que é muito importante para nós”.

Atuação do árbitro: "Sobre o árbitro não vou falar. Acredito que os árbitro, tal como os profissionais do futebol, sobre o jogo, o que para ele, o ritmo. Eu acho que o futebol brasileiro não é tão agressivo para existir tantas faltas, mas se o árbitro andar com o apito o tempo inteiro na boca vai apitar. Os jogadores sabem disso, quebram o ritmo de jogo. Mas como disse, eu e meus jogadores fazemos análises do nosso trabalho, acredito que eles também. Eu queria muito que o jogo tivesse outro ritmo e intensidade, um espetáculo diferente para quem assiste. As três equipes poderiam ter feito melhor."

Scarpa: "A gente conversou no intervalo que precisávamos impôr nosso ritmo, devíamos ter feito desde o começo. A confiança na equipe não pode acabar, quarta-feira temos decisão pela Copa do Brasil, então bola para cima e cabeça erguida".

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