Ricardo Duarte / InternacionalConvidado da Live GZH desta quinta-feira (30), do portal GaúchaZH, o ex-técnico do Inter e atualmente no Fluminense, Odair Hellmann, avaliou como positiva sua passagem pelo Beira-Rio. "Papito" lembrou das dificuldades enfrentadas quando assumiu o comando colorado, ressaltando que a montagem dos times de 2018 e 2019 estiveram intimamente ligadas as características do elenco disponível, e disse que pretende voltar ao Gigante no futuro. Confira suas principais declarações:
"Eu respeito as críticas, o contraditório. Só que tenho minhas convições, tenho ideias. Agora eu, como treinador, preciso sempre analisar o todo, o contexto que o clube vive, o momento do grupo de jogadores. Tudo está dentro de um contexto. Agora, depois desse tempo todo, desse espaço de tempo, dá para fazer uma análise mais fria do processo, que foi muito positivo, excelente. Claro que se tivesse fechado com o título da Copa do Brasil, teria encerrado com chave de ouro. Mas se tu pegar e pensar que eu assumi (como interino) faltando três rodadas para acabar a Série B, no pior momento da história do clube. A gente evoluiu de 2017 para 2018 e depois para 2019. Agora também, isso segue com a chegada de novos jogadores, houve a plantação de um trabalho para que seguisse, como o presidente Marcelo tem feito muito bem. Certamente, haverá conquistas ali na frente porque as coisas estão no caminho certo (...) Me vejo voltando (ao Inter), mas tem de saber se as pessoas que estarão lá vão pensar assim. Com certeza, eu quero voltar ao Inter em um outro momento. Não em um momento de reconstrução. Voltar para quem sabe conquistar um título, que foi o que ficou faltando".
Em relação ao vice-campeonato da Copa do Brasil para o Athletico, não escondeu sua "raiva" quando reviu o confronto: "Vi muitas vezes, mas vou confidenciar: na primeira, eu não consegui passar dos 20 minutos. Na primeira vez que fui ver, eu assisti a apenas 20 minutos e desliguei o computador de raiva. O Athletico-PR vinha com dificuldades fora e naquele dia conseguiu fazer um bom jogo. Nós tivemos a iniciativa, mas não tivemos a calma para executar melhor (...) Uma coisa que eu não teria feito foi ter marcado treino para domingo de manhã para o D'Alessandro sentir a perna. O D'Alessandro naquele jogo certamente teria feito muita diferença. Se tentou de tudo na segunda e na terça. Eu conversei com o D'Ale no dia do jogo, ele estava chorando e fizemos um último teste, mas não conseguimos".
Sobre a montagem dos times de 2018 e 2019: "O aspecto tático é diretalmente ligado a característica dos jogadores que tu tem, por mais que tu tenha uma ideia, se os jogadores não se encaixam, tu vai ter muita dificuldade de aliar resultado a performance. O time de 2018 era mesmo de transição porque o ataque era muito vertical (Pottker, Damião, Nico), não são jogadores de troca de passes, de posse, eram jogadores verticais de trabalhar rapidamente a jogada e finalizar. Com a vinda do Guererro, do retorno do Dalessandro, tu já tem uma característica de troca de passe, porque nossos meio-campistas eram de transição (Patrick, Lindoso, Edenílson, Dourado), de velocidade, então esse encaixe e esse modelo privilegiou essa frente para que a gente pudesse fazer. Se tu pegar os dados, de uma análise fria, alguns jogos ficou muito nesse "o time não conseguiu atacar", talvez alguns jogos sim, contra o Athletico e Flamengo fora, contra o Grêmio, mas a gente fez 120 jogos, todo o conjunto de análise mostrou que na maioria dos jogos tivemosso mais posse de bola, finalizações, controle no último terço. O Inter era o time que mais roubava bola no ataque, só que o time tinha uma característica que tu não necessitava ficar trocando muitos passes pra buscar a finalização a gol. Eram jogadores que gostavam de finalizar rápido. Mas nós trabalhamos essa posse de bola, isso sempre foi trabalhado, mas a característica que o time tinha era essa. Agora o talento sempre vai fazer a diferença, a qualidade do grupo, a competitividade."
Já sobre a questão do retornos dos gramados, Odair avaliou o tema como de risco. "Todas as pessoas tem receios, futebol é um esporte de aglomeração de pessoas, a gente tem que pensar que não é só os jogadores. Há todo um staff, pessoas que precisam de ônibus, metro. No jogo contra o Vasco tinha 50, 55 pessoas no vestiário, fora todas as outras pessoas envolvidas nesse processo. Então é uma aglomeração de pessoas e tu vai para o risco, isso não tenho dúvida, mesmo que em uma situação de controle. As pessoas que estão expostas no dia a dia, de saúde, segurança, que está necessitando trabalhar, porque dependemos delas, elas também estão na rua com esse risco, só acho que o futebol não é algo essencial da sociedade. O futebol até pode dar o exemplo, para que essas pessoas (dos trabalhos essenciais) possam passar por esse processo um pouco melhor."
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