Otimista, Roger explica o que levou o Inter a mudar de fase na temporada

Texto por Colaborador: Redação 23/09/2024 - 03:42

Roger Machado, técnico do Internacional, falou em entrevista coletiva, depois o duelo diante do São Paulo (3x1), pela 27° rodada. Confira um compilado com os principais trechos:

Resultado e atuação: 'Esta vitória demonstra maturidade do time. Não começamos bem. O São Paulo começou dominando, com a pressão natural do mandante. As peças desencaixavam e o São Paulo ficava com a bola pelas pontas. Fez o gol e poderia fazer o segundo. Encontramos o timing, o Jandrei não fazer o lançamento com a bola parada, mas rolando, que nos dava vantagem de primeira e segunda bolas'.

'Eu acho que nós temos que estar otimistas, sim. O que estamos fazendo vai gerar otimismo e vamos nos abastecer dele. O problema é deixarmos de entender o que é bom simplesmente porque a sorte mudou, porque os jogadores que estavam no mau momento passaram a jogar bem, e deixar de lado tudo que trouxe a gente até aqui (...) O que trouxe esses atletas até aqui foi justamente a mobilização em torno da ideia e, mais do que isso, trabalho. Muito volume, intensidade, pressão e organização em cima disso. Foi isso que fez a fase boa voltar, as individualidades aparecerem novamente. Estamos otimistas, sim, e temos que saber qual foi a estrada que nos trouxe até aqui. É todo mundo competindo por um prato de comida, como tenho dito."

'É a base do sistema (marcação alta). Subir um dos volantes para a linha da pressão, compactar do lado da bola e fazer com que ela fique na disputa. E na disputa, ela é de quem chegar primeiro... Permitimos que o Fernando consiga ficar sempre à frente da defesa, temos proteção da bola curta, permitindo que zagueiros fiquem prontos na bola longa. E com auxílio do Rochet, na bola em profundidade. É um dos pilares, não o único, mas importante.”

"Como já dizia um grande ídolo, inclusive do Inter, o Muricy: aqui é trabalho, amigo. Foi com muito trabalho. Acrescentamos coisas. No Brasil, dificilmente você faz tudo do zero. Eu já usava uma plataforma semelhante à do Coudet. E, então, é uma forma fácil de adaptação. O que busquei trabalhar foi em cima muito das compactações e tornar o time um pouco mais vertical, tendo a posse como meio, não como fim. E buscar trabalhar algumas dinâmicas que nos possibilitam conseguir chegar no gol adversário mantendo a consistência defensiva que o Inter já tinha... No Brasileirão, era um time que sofria poucos gols. Então, tu automaticamente tenta buscar se expor um pouquinho mais, sem perder a consistência defensiva. E acho que vem funcionando nos últimos jogos. Poucos gols sofridos, que demonstraram equilíbrio e sucesso até esse momento."

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