Texto por Colaborador: Redação 12/04/2024 - 02:01

Além dos problemas dentro de campo, o Internacional vive um ambiente explosivo nos bastidores.

Conforme o confiável setorista Fabrício Falkowski, ao Correio do Povo, o empate sem gols contra o Real Tomayapo agravou a crise no Beira-Rio, revelando discordâncias na diretoria e entre os torcedores. A falta de explicações convincentes de Eduardo Coudet para a queda de desempenho nos últimos jogos já sinalizava a necessidade de uma correção de rota.

Porém, o que mais preocupou teria sido o encontro entre dirigentes e lideranças da Guarda Popular após a partida. Os torcedores expressaram insatisfação com o rendimento da equipe e sugeriram um encontro com os jogadores, o que gerou tensão e divisão de opiniões na diretoria. Enquanto alguns defendem a aproximação com as organizadas, outros temem os possíveis efeitos negativos dessa interação em um ambiente profissional como o futebol.

A reunião, intermediada por membros da diretoria, foi útil para acalmar os ânimos e permitir a saída segura dos jogadores, mas revelou as diferenças entre grupos políticos dentro do clube. O presidente Alessandro Barcellos se vê agora na difícil posição de conciliar interesses divergentes e manter o apoio político necessário para a gestão, sem comprometer a estabilidade do ambiente interno do clube. O caso, todavia, expôs as diferenças importantes entre a forma de agir do Povo do Clube e dos outros três grupos políticos que compõe a diretoria (Convergência, Academia e Inove).

Juntar os cacos e buscar a remobilização é uma tarefa que vai consumir energia, principalmente do presidente Alessandro Barcellos, às vésperas da estreia do Inter no Campeonato Brasileiro, amanhã, contra o Bahia, no Beira-Rio.

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