O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, expressou seu descontentamento com postura do Inter em relação às conversas entre os clubes. Guerra enfatizou que, na esfera esportiva, o "cada um por si" tornou-se a regra. Ele mencionou ter buscado uma colaboração que transcendesse o futebol, mas não foi possível, já que outros clubes também não concordaram.
"Conversei com o presidente do Inter, até para darmos exemplo. Algo acima do futebol. Os valores do nosso Conselho de Administração estão consonantes com nossas atitudes. Mas não foi só o Inter que não quis. Outros clubes também não quiseram. É cada um por si na questão desportiva, infelizmente. Respeitamos as opiniões e agora é pensar no melhor para o Grêmio".
Como o Inter afirmou que vai fazer o clássico do segundo turno do Brasileirão no Estádio Beira-Rio, a ideia do Maracanã perde força. E o Grêmio estuda as melhores opções para casar a partida dentro da sua logística. Duas outras opções estudadas também apresentam problemas de datas. O Estádio Mané Garrinha, em Brasília, tem show marcado para o dia 21 de junho. No caso do Estádio Couto Pereira, em Curitiba, o entrave é a realização da partida entre Athletico-PR e Corinthians na cidade.
Quanto à logística do Gre-Nal, Guerra explicou que o local do clássico ainda não foi definido. O Grêmio enfrenta o Botafogo em 16 de junho e o Fortaleza em 19 de junho. A ideia é inverter o mando contra o Botafogo, permitindo que o Grêmio jogue três partidas consecutivas no Ceará, reduzindo assim os deslocamentos.
No lado colorado, Alessandro Barcellos ressalta que não há motivos para tirar o GreNal do Beira-Rio, já que o desnível técnico ocorre somente dos gaúchos para o restante dos clubes brasileiros.