A bola rolou para a 11ª rodada do Campeonato Brasileiro na tarde deste sábado (22). No Couto Pereira, o Grêmio encarou o Internacional no clássico 442 e foi superado pelos adversários. Após o jogo apenas o técnico Renato Carioca falou aos jornalistas. Confira os principais trechos:
"Acho que às vezes precisamos de um pouquinho de sorte e essa sorte está bem longe da gente. É só ver o que vem acontecendo nos últimos jogos. Não é que o Grêmio vem jogando mal ou que não vem criando... Ninguém gosta de perder, ainda mais se tratando de Campeonato Brasileiro e de um clássico. Uma hora essa maré tem que acabar. Sei que já deveria ter acabado, porque o Brasileirão é um campeonato muito perigoso. Lembro da situação do ano passado, que todo mundo criticava a gente durante o campeonato e o Grêmio foi vice-campeão brasileiro".
"O rebaixamento é muito cedo para falar. Brasileiro é longo. Nunca me passou pela cabeça. Meu discurso continua o mesmo. Daqui um pouco, voltamos para o nosso lugar. Hoje, ninguém é bom. Tem que trocar o treinador, os jogadores ninguém presta. Quando se ganha, é bom. Quando não ganha, é ruim. Está todo mundo no mesmo barco. Eles (Inter) estão indo para casa, vendo suas famílias. Nós não. Estamos numa fase ruim, longe de tudo e de todos. 40 dias longe de casa, sempre jogamos fora de casa. É muito difícil o campeonato. Não é desculpa, mas interfere no jogo."
"Às vezes, pecamos por falta de peças. Tive que colocar um zagueiro lá na frente, infelizmente o Diego (Costa) se machucou. Tentei com (JP) Galvão, todo mundo criticou. Tive que improvisar, tentei buscar alternativas. A falta de opções, muitas vezes leva a ter essa sequência negativa. Mas uma hora vai acabar. Quando? Não sei. Garanto que vamos sair dessa. Precisamos acordar pois o Brasileiro é traiçoeiro (...) Os resultados não estão vindo, mas a sorte também não está vindo. Daqui a pouco a sorte vem e a bola começa a entrar. Não vamos ficar nessa sequência e perdendo toda hora"
"Ou tem paciência ou se muda tudo. A conversa que tive com a direção não vou falar, mas não coloco multa no meu contrato. Se eu resolver pegar a porta e ir embora, pego minha mala e vou. Se estou atrapalhando, saio eu, sem problema algum. Vou defender meu grupo, faltam opções, mas tem a janela logo ali na frente (...) Se eu estou atrapalhando, saio. Traz outro aqui. De repente o cara vê coisas que eu não estou vendo."
"O meu grupo é esse. Não estou me queixando, porque meu grupo é maravilhoso. Qualquer crítica, não quero que critiquem o meu grupo, mas critiquem a mim... Agora tem que olhar para o lado e ter alternativas. Uma coisa é errar em uma substituição e outra coisa é não ter alternativas. Tem horas que os garotos nos ajudam, mas também tem horas que eles pecam pela falta de experiência. Vimos isso em alguns lances"