Segundo informações do jornalista Fabrício Falkowski, no portal Correio do Povo desta semana, o Inter tem ambiciosos projetos para as áreas ao redor do Beira-Rio. Desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014, o SCI pretende avançar na construção de duas torres comerciais e de uma marina, além de reformar o Gigantinho, transformando aquela região e criando novas fontes de recursos para o clube. Porém, para que todos esses projetos avancem, é preciso o apoio da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
O assunto foi parte importante da conversa entre o presidente Alessandro Barcellos e o prefeito da capital, Sebastião Melo, que se reuniram na tarde última terça-feira, no estádio colorado. Ficou acertado que clube e a prefeitura irão compor uma comissão para avaliar os projetos e acelerar a tramitação deles pela burocracia municipal.
No encontro, que contou com outros dirigentes do clube e com o secretário municipal de esporte e lazer, Antônio Carlos Pereira, Melo lembrou que a área onde está o Beira-Rio já recebeu importantes investimentos públicos nos últimos anos e que será preciso uma contrapartida robusta para a cidade, se os projetos forem aprovados.
O destaque do plano colorado é a construção de dois enormes edifícios de 80 metros e 130 metros de altura (no que seria a maior torre do RS). Além de salas comerciais, eles podem receber um hotel e até residências. Está prevista a construção de um mirante, com acesso ao público, no topo de um dos prédios. O projeto das duas torres já está tramitando na Câmara Municipal. Atualmente, o Plano Diretor de Porto Alegre prevê prédios de até 52 metros, exigindo a tramitação da realização de uma audiência pública. Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico via GZH em Agosto de 2020, o Conselho do Plano Diretor entendeu que esse projeto precisa ser apreciado antes da aprovação do Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) na prefeitura.
A intenção do Internacional é gerar novas receitas. Com as autorizações alcançadas, o Colorado deverá chamar as principais construtoras do país para apresentarem propostas e, então, adotar um sistema de permuta, recebendo uma porcentagem por área construída.