O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, anunciou na sexta-feira (16) Rodrigo Caetano como novo coordenador executivo geral das Seleções Brasileiras Masculinas. Aos 53 anos, ele estará à frente do setor que comanda a Seleção Principal e os times Sub-15, Sub-17 e Sub-20 da Amarelinha.
Ele vai trabalhar junto com o técnico Dorival Júnior na disputa da Copa América e nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Caetano vai planejar também todo o calendário das Seleções de base.
"Agradeço a confiança do presidente Ednaldo por esse convite, sem dúvida alguma o maior desafio da minha carreira. Nem poderia ser diferente pelo tamanho da instituição e da responsabilidade. Me sinto muito honrado pela escolha, ser chamado para a Seleção é uma convocação, é assim que eu me sinto", afirmou o novo coordenador de Seleções.
"Agradeço muito também ao Dorival, com quem já tive a oportunidade de trabalhar em dois grandes clubes, agora vamos retomar essa parceria. É importante a confiança que ele deposita no nosso trabalho. Agradecimento também especial ao Galo, meu último trabalho, que acabou me credenciando para estar aqui hoje, e a todos os clubes pelos quais passei, que ajudaram na minha formação, nessa experiência que adquiri ao longo desses 20 anos", acrescentou.
Ednaldo Rodrigues exaltou a chegada de Rodrigo Caetano e ressaltou sua confiança na competência do dirigente.
"Ele terá autonomia total para fazer todas as modificações necessárias para a Seleção Brasileira continuar sendo vencedora, forte e identificada com os torcedores. O trabalho do Rodrigo Caetano, que foi um exemplar atleta e que tem sido um exemplar dirigente ao longo desses 20 anos, é comungando com o sentimento do novo treinador da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, e de toda sua comissão técnica. Tem a confiança irrestrita do presidente da CBF, para que ele possa fazer uma reestruturação geral de todas as Seleções Masculinas da CBF", afirmou.
Rodrigo Caetano também disse que já iniciou seu trabalho à frente do departamento das Seleções Brasileiras Masculinas.
"Já começamos o nosso trabalho, porque ele é de muito planejamento e estruturação, para poder entregar aos atletas da Seleção Brasileira, não somente aos da Seleção Principal, a melhor estrutura de pessoas. Esse é o nosso objetivo para que, quando eles aqui estiverem, representando essa camisa, a nossa nação, eles tenham a certeza do tamanho da responsabilidade e do orgulho que eu sinto hoje, que o Dorival e a comissão técnica sentem, que o presidente sente", explicou.
O presidente da Federação Mineira de Futebol, Adriano Aro, e da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Francisco Cezário, participaram da cerimônia, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Profissional reconhecido no mercado, ele acumula trabalhos de sucesso por grandes clubes do futebol brasileiro, entre eles o Atlético-MG, sua última equipe. Com o Galo desde 2021, Rodrigo fez parte da conquista do tricampeonato mineiro (2021, 22 e 23), da Supercopa do Brasil (2022), além de um dos principais anos da história do clube, com os títulos do Campeonato Brasileiro, depois de 50 anos, e da Copa do Brasil em 2021.
Sua trajetória como executivo começou em 2003 no RS Futebol, clube do Rio Grande do Sul, como superintendente de futebol, onde trabalhou até 2004. Em 2005, Rodrigo foi contratado pelo Grêmio para auxiliar na transição dos atletas das categorias de base ao profissional, entre eles Anderson, Lucas Leiva e Douglas Costa, jogadores com passagem pela Seleção Brasileira e que se tornaram peças importantes do Grêmio.
Em seu período no Tricolor Gaúcho (2005-08), Rodrigo ajudou na rápida ascensão do Grêmio, desde o título da Série B de 2005 até o vice-campeonato da Libertadores em 2007.
Em seguida, Rodrigo assumiu como diretor executivo do Vasco entre 2009 e 2011. Exerceu papel importante na temporada do Cruzmaltino, que venceu a Série B de 2009, a Copa do Brasil de 2011. Ele também faz parte de grandes campanhas, como o quarto lugar na Série A de 2010, no vice-campeonato brasileiro de 2011 e da revelação de atletas, como o zagueiro Dedé, os meio-campistas Allan e Rômulo e o meia-atacante Philippe Coutinho.
Em 2012, chegou ao Fluminense, onde se tornou campeão carioca e brasileiro logo em seu primeiro ano. Ainda trabalhou no Tricolor Carioca na temporada seguinte, mas retornou ao Vasco em 2014 e reconduziu a equipe à elite do futebol com a terceira colocação na Série B.
O Flamengo contratou Rodrigo em 2015 para liderar a reconstrução do clube. Ficou no Rubro-Negro carioca até 2018 e teve como destaque a temporada de 2017, na qual alcançou as finais da Copa do Brasil e da Sul-Americana.
Em 2018, tornou-se o diretor executivo do Internacional, onde permaneceu até 2020. Durante o tempo em que trabalhou no Colorado, chegou perto dos títulos da Copa do Brasil de 2019 e do Campeonato Brasileiro de 2020.
Via CBF